PAIGC ACUSA GOVERNO DE PRATICAR ATROCIDADE E VIOLENTAR CIDADÃOS INDEFESOS

A Comissão Permanente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) acusou o governo de manter práticas de “atrocidade, violentando cidadãos indefesos”, em instalações da soberania nacional, responsabilizando os titulares daqueles órgãos de todas as consequências que possam advir dessas atrocidades.

Em comunicado, com a data de 13 de Março, o PAIGC repudiou e condenou “veementemente os atos de brutalidade gratuita e desproporcional” contra cidadãos pacíficos e ordeiros, potenciando um quadro que pode rapidamente degenerar o caos e anarquia, acusando as forças de segurança, “sob comando de Mussa Nambatcha”, de se dirigirem à residência de pessoas presumivelmente identificadas com o PAIGC, lançando granadas de gás lacrimogêneo, sem que essas tenham qualquer envolvimento na manifestação. 

Neste sentido, a Comissão Permanente do PAIGC exigiu a “demissão imediata” do atual Procurador-Geral da República, Fernando Gomes, pela sua “incapacidade e renúncia” em impulsionar os inquéritos que deviam visar o apuramento dos autores morais e materiais das agressões sistemáticas que tem ocorrido no país.

À comunidade internacional, o PAIGC exigiu a “devida e rigorosa” constatação das constantes violações dos Direitos Humanos que vem ocorrendo na Guiné-Bissau por parte dos “atuais detentores do poder”, exortando a que sejam aplicadas as medidas correspondentes.

Por fim, o partido apelou aos dirigentes, militantes e a população em geral, a manterem-se “calmos e serenos”, mas a se mobilizarem para reiterar a sua séria determinação em manter e reforçar as liberdades civis e direitos individuais e coletivos, que na Guiné-Bissau partiram de um processo heróico dos gloriosos combatentes da liberdade da pátria.

Por: Tiago Seide   

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *