O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, considerou esta sexta-feira, 30 de abril de 2021, que a situação da degradação das instalações da Marinha de Guerra Nacional, provocada pela subida de nível da água do mar, “é desumana e inaceitável, após 48 anos da independência”.
Sissoco Embaló falava depois da visita efetuada às instalações da Marinha de Guerra Nacional em Bissau, na qual disse que iria usar a sua magistratura de influência junto do governo para resolver esta situação, antes da época das chuvas se avizinha.
“É inaceitável que os militares afetos a este estabelecimento continuem a prestar serviço à pátria nessas condições”.
O Presidente da República reconheceu que as forças de defesa e segurança enfrentam uma situação difícil, mas disse não esperar que fosse chegar até a esse ponto. Embaló frisou que é chegada a altura de os dirigentes passarem das palavras para ações concretas para mudar o país, “enquanto geração de concreto”.
“A marinha de Guerra Nacional será priorizada, mesmo com poucos recursos de que o país disponha, vão ser investidos pouco a pouco até que se conclua a reabilitação das instalações”, referiu.

Sissoco Embaló aconselhou os atores políticos a abster-se de fazer política de hipocrisia e construir o país com ações concretas.
Questionado sobre a visita do chefe de Estado português nos dias 17 e 18 de maio próximo, Sissoco Embaló respondeu que “é imaginável e inaceitável” que, há 16 anos, nenhum presidente português tenha visitado a Guiné-Bissau. Justifica que não é culpa de Portugal, mas sim, da instabilidade constante que o país viveu ao longo deste período.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
















