Minitro de Saúde: “SISTEMA SANITÁRIO GUINEENSE É DEFICIENTE EM DIAGNÓSTICOS E SEGUIMENTO A PACIENTES”

O Ministro da Saúde  Pública, Dionísio Cumba, afirmou que o sistema sanitário guineense é deficiente  em diagnosticar  e dar seguimento a pacientes. 

O governante fez esta observação, na quarta-feira, 2 de junho de 2021, na entrega de aparelhos de ecografia, monitores de sinais vitais e lençóis ao Ministério  da Saúde Pública, no quadro do apoio a melhoria do sistema de saúde na Guiné-Bissau. 

Os materiais foram doados pelo Fundo das Naçoes Unidas para a População (UNFPA) e orçados em dezanove milhões (19.000.000) de francos CFA e compreendem três aparelhos de ecografia, dois monitores de sinais vitais, trezentos e cinquenta (350) lençois, cinquenta e nove (59) caixas de contracetivos injetáveis.

Dionísio Cumba garantiu o encaminhamento dos materiais às estruturas de planeamento familiar, à maternidade, ao bloco operatório, aos serviços de internamento e aos cuidados intensivos. Prometeu ser vigilante e controlar para que sejam utilizados de forma correta e racional e garantir que durem por muito tempo. 

“Boa parte dos materiais será canalisada principalmente para a maternidade do Hospital Nacional Simão Mendes, porque é o setor onde começa a vida. O nosso sistema sanitário está com muitas deficiências, por isso, amortalidae materna infantil aumentaram”.

Explicou que os monitores vitais e a máquina da ecografia irão ajudar os técnicos de saúde no atendimento eficaz dos pacientes e corrigir gravidezes de risco em desenvolvimento e diminuir a mortalidade infantil.

Por sua vez, o representante do UNFPA na Guiné-Bissau, Cheikh Fall, sublinhou que a visão definida é alcançar três resultados transformadores como: acabar com as mortalidade materna evitável, a violência baseadano género,  as práticas nefastas , as necessidades de planeamento familiar não satisfeitas até 2030.

Segundo Cheikh Fall, a sua organização pretende alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS, que visam contribuir para a redução da mortalidade materna e neonatal na Guiné-Bissau.

Por: Noemi Nhanguan

Foto: N.N 

Author: O DEMOCRATA

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