Uma equipa de dois médicos e seis enfermeiros treinada em Bissau para integrar a missão de contingentes militares para a área de saúde da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental deixa em breve o país rumo a Acra Ghana.

O grupo de especialistas de saúde militar guineense foi chamado para fazer parte de contingentes de países membros da organização destacados para combater o Vírus Ébola nos Estados da costa ocidental atingidos pela doença, refere um comunicado do Estado Maior General das Forças Armadas.

Segundo o comunicado, a participação dos médicos das Forças Armadas do país nesta missão, enquadra-se no cumprimento das decisões da última Cimeira dos Chefes de Estado e dos Governos da CEDEAO sobre a situação de Ébola.

Na mesma cimeira foram tomas medidas de envolver militares no combate a epidemia que grassa Guiné-Conacri, Serra leoa e a Libéria.
Esta equipa guineense foi treinada por António Biaguê, militar e Chefe Adjunto da Divisão dos Serviços de Saúde Militar, o também Ponto Focal desta organização sub-regional para a erradicação da malária na comunidade oeste africana.

A mesma nota entregue a O Democrata refere igualmente que na segunda fase da missão, o número deve subir de oito para oitenta e oito elementos, mas não especifica quando isso deverá acontecer.

Despedindo-se da equipa, notou o comunicado, Biaguê Na Tam, Chefe de Estado Maior das Forças Armadas, pediu à equipa o respeito às regras de segurança de saúde e da proteção pessoal.

Todavia, não deixou de reforçar seu apelo no combate ao Vírus Ébola, que já provocou, pelo menos, 8.300 mortos em 21.000 casos identificados nos três países da Costa Ocidental da África, Serra Leoa, Libéria e Guiné-Conacri.

Por: Filomeno Sambú