O ministro do Comércio e da Indústria da Guiné-Bissau, Tcherno Djaló, revelou esta segunda-feira, 27 de setembro de 2021, que o país já exportou, até a presente data, mais de 200 mil toneladas da castanha de cajú, ultrapassando todas as previsões na presente campanha de cajú.

“Este ano conseguimos um resultado encorajador a nível da campanha de cajú, porque conseguimos ultrapassar de longe a expetativa e conseguimos também bater um recorde da exportação. Estamos  já acima de 200 mil toneladas exportadas”, disse o governante, acrescentando que este feito é “muito bom” para os produtores, para o setor e para a economia do país, em geral.

Tcherno Djaló falava à margem da cerimónia de apresentação da Comissão organizadora da 2ª edição do mês de consumo de produtos locais no espaço da União Económica Monetária Oeste Africana (UEMOA). 

A comissão está formada por técnicos de diferentes departamentos do ministério incluindo elementos das organizações não-governamentais ligadas às instituições financeiras e da Câmara do Comércio da Guiné-Bissau. 

O ministro recordou na sua comunicação que a sua primeira prioridade depois de assumir a função era salvar a presente campanha de comercialização da castanha de cajú”, se encontrava numa situação muito delicada”.

“Mas graças a ajuda de todos os funcionários, conseguimos estes resultados encorajadores, porque ultrapassamos de longe as expetativas, dado que conseguimos bater o recorde de duzentos mil toneladas de cajú exportado”.       

Segundo os dados do mapa de controlo das exportações da castanha de caju consultado pelo jornal O Democrata, até 26 do mês em curso, a quantidade declarada para a exportação eleva-se a cento e oitenta e dois mil e quinhentas dezassete (182.517) toneladas, da qual 89% foram efetivamente exportada.  

Por: Assana Sambú