SISSOCO GARANTE APOIO AO SETOR PRIVADO COMUNITÁRIO PARA IMPLEMENTAÇÃO DA ORDEM COMERCIAL NA UEMOA

O Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, disse hoje que vai dar todo o seu apoio para a implementação de uma ordem económica e comercial adequada na zona da União Económica Monetária Oeste Africana  (UEMOA), exortando na sua comunicação que o Estado deve atuar como um regulador sensato e empenhar-se na promoção de condições que favoreçam o investimento económico e a criação de um bom ambiente jurídico, fiscal e comercial.

O chefe de Estado guineense falava durante a cerimónia de abertura da segunda reunião ordinária do Gabinete da Câmara Consular Regional da UEMOA, que decorre de 29 e 30 do mês em curso numa das unidades hoteleiras da capital Bissau.

A Câmara Consular Regional da UEMOA (CCR-UEMOA) é um órgão consultivo da união, cuja principal missão é criar condições para a implicação efetiva do setor privado comunitário no processo da integração regional.

A CCR-UEMOA pediu ao Presidente Umaro Sissoco Embaló para ser o mensageiro e porta-voz da organização junto dos seus pares na UEMOA. A CCR-UEMOA distinguiu o chefe de Estado guineense com a ordem honorífica da instituição pelo seu empenho e o apoio dado ao setor privado nacional e comunitário.

Para o chefe de Estado guineense, a reunião da CCR-UEMOA é um evento importante, capaz de promover a troca de informações e experiências entre os participantes.

“O encontro está a ser realizado em Bissau, o que é certamente um ato de solidariedade comunitária para com todos os atores económicos guineenses, muitos dos quais são membros da nossa Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços”, realçou.

Embaló aproveitou a ocasião para agradecer a Câmara Consular da UEMOA pela distinção com a ordem honorífica daquela instituição.

Contudo, disse esperar que a Câmara Consular continue a reforçar a sua parceria estratégica com os Estados Membros da UEMOA no propósito comum, que segundo a sua explanação, “é promover o crescimento económico e o bem-estar dos povos da nossa comunidade”.

Por sua vez, para o presidente da Câmara do Comércio da Indústria, Agricultura e Serviços da Guiné-Bissau, Mama Samba Embaló, a instituição que dirige pretende afirmar a sua liderança no desenvolvimento do empresariado e empreendedorismo guineense como vetor socioeconómico nacional, como também dar o seu contributo lusófono no contexto sub-regional africano a nível da comunidade da UEMOA.

“A CCIAS da Guiné-Bissau, na qualidade de representante do país a nível da CCR-UEMOA, vem demostrando cada vez mais o nosso inquestionável compromisso com o setor privado nacional, os seus associados e a afirmação pública de sermos um importante e estratégico parceiro do governo”, notou.

Mama Samba Embaló disse que é imprescindível e urgente a devolução ao setor privado nacional dos seus direitos legitimamente determinados e aprovados superiormente pelos Chefes de Estados e de Governo da UEMOA, como vista ao regresso das instituições e entidades nacionais que deverão ficar na tutela da CCIAS em conformidade com as recomendações da UEMOA e CEDEAO: 

“A redução das taxas e impostos aplicados aos operadores económicos na Guiné-Bissau, a entrega ao setor privado nacionais os serviços determinados pela UEMOA, o apoio do governo ao setor privado nacional na necessária redução do setor informal, a criação urgente e dinamização do funcionamento de espaço de diálogo permanente público-privado e a adoção urgente de uma agenda económica nacional”, referiu. 

Salienta-se que a UEMOA é uma organização de integração regional criada em 1994, junta oito países, nomeadamente: Benin, Burquina Fasso, Costa de Marfim, Mali, Níger, Senegal, Togo e a Guiné-Bissau, que aderiu àquela organização em 1997. 

Por: Assana Sambú

Foto: Presidência

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