O ministro da Cultura, Juventude e Desportos, Augusto Gomes prometeu trabalhar para que o Estádio Nacional 24 de Setembro seja homologado pela Confederação Africana de Futebol (CAF), e permitir que os “Djurtus” recebam as águias da Nigéria em casa, no âmbito dos jogos da fase de qualificação para o Campeonato Africano das Nações (CAN’2023), que se realiza na Costa de Marfim.
O governante falava aos jornalistas após a cerimónia de posse esta quinta-feira, 16 de junho de 2022. Augusto Gomes era o único membro do governo que ainda não tinha tomado posse, porque acompanhou a seleção nacional na sua deslocação a Marrocos e à Guiné-Conacri.
“É possível jogarmos com a Nigéria em setembro, no Estádio Nacional 24 de Setembro, para que a população guineense possa acompanhar os Djurtus, que são rapazes muito competentes e têm todas as condições para enfrentar qualquer equipa nesta campanha para o CAN 2023”, referiu.
Gomes disse que é preciso trabalhar mais no desenvolvimento do desporto e criar infraestruturas desportivas inclusivas, onde todos possam praticar o desporto, reconhecendo porém que tudo deve ser feito com financiamento.
Questionado pelo O Democrata sobre a situação da federação de luta livre que reclama um tratamento equitativo em relação às outras modalidades visto os resultados que tem conseguido para o país, o ministro respondeu que sente que pode haver uma certa diferença.
“Devem ter uma certa razão, vamos sentarmo-nos à mesa para conversar sobre isso e resolver essa assimetria de ponto de vista do tratamento. Todas as federações têm o acompanhamento do governo. Eu não concordo quando os dirigentes federativos dizem que o Estado não os apoia. O Estado apoia, em certa medida. Devemos ser realistas, bem como ter uma perspetiva em que todos trabalhamos no respeito e todos respondemos com responsabilidade”, notou.
Questionado se pediu apresentação de contas à Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB, respondeu que já o fez e fará o mesmo com todas as instituições que estão sob a tutela e acompanhamento do ministério da Cultura, Juventude e Desportos.
“Algumas contas apresentadas respondem a alguns parâmetros, mas faltam outros”.
Por: Assana Sambú
