Cipriano Cassamá: “CASO NÃO HAJA CONSENSO SOBRE A CNE, O PARLAMENTO ASSUMIRÁ A SUA RESPONSABILIDADE” 

O presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Cipriano Cassamá, alertou esta quinta-feira, 08 de dezembro de 2022, que se não houver consenso quanto à nova configuração da CNE, a Assembleia Nacional Popular assumirá a sua responsabilidade.

A propósito, Cipriano Cassamá anunciou que vai   promover uma segunda ronda de auscultações aos partidos políticos para tentar encontrar consenso sobre a situação da Comissão Nacional de Eleições, contudo “caso continue a divergência sobre esta matéria, o Parlamento assumirá a sua responsabilidade para desbloquear o país”.

Cipriano Cassamá falava à saída da audiência com o chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, a quem foi transmitir os resultados da auscultação com os partidos representados na ANP. 

“O Presidente da República concluiu que é preciso promover uma segunda ronda de auscultação aos mesmos partidos políticos, na próxima segunda-feira, para tentar encontrar uma solução que permita o país avançar”, disse.

Líder do Parlamento lembrou que os partidos políticos foram criados para defender os interesses dos guineenses, razão pela qual é necessário que haja um consenso no quadro da maturidade política que existe entre formações políticas, colocando em primeiro lugar a Guiné-Bissau.

“Fala-se na continuidade ou não do secretariado executivo da CNE, órgão responsável pelo processo eleitoral de acordo com a lei eleitoral, mas alguns partidos defendem que a atual direção não tem condições para realizar o escrutínio, devido a caducidade do mandato. Outros  acham que, sim, o Secretariado Executivo deve permanecer. Portanto é preciso que haja consenso entre eles, através de um diálogo franco e responsável”, aconselhou.

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: A.A

2 thoughts on “Cipriano Cassamá: “CASO NÃO HAJA CONSENSO SOBRE A CNE, O PARLAMENTO ASSUMIRÁ A SUA RESPONSABILIDADE” 

  1. O secretariado caduco da CNE não está em condições morais e éticas para conduzir este processo eleitoral devido sua cumpli cumplicidade e seu descrédito nas últimas eleições presidenciais.
    A não elaboração e assinatura da acta de apuramento nacional suma forma propositada .
    Se fosse eu no lugar deles, preservando a minha dignidade, já teria demitido há muito tempo.

  2. Na minha modesta opinião esta situação deve ser gerida de uma formaa tranquila, colocando em primeiro o interesse nacional deste povo que merece uma atenção especial sobretudo no momento em que o produto da primeira necessidade aumentou em todo território nacional. Deus no comando!

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