Uma carta de intenções foi rubricada esta quinta-feira, 19 de Março, entre o presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Guiné-Bissau Portugal, Iafai Sani e o presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal Guiné-Bissau, Jorge Paulo Oliveira. O responsável do grupo parlamentar português que se fez acompanhar por sete deputados de diferentes formações políticas do Parlamento de Portugal que se encontra de visita de trabalho no país de 17 a 19 do mês em curso.
A carta de intenções ora rubricada no Parlamento guineense alberga quinze pontos, nomeadamente o fortalecimento de relações bilaterais entre os dois parlamentos, o desenvolvimento de um processo de consultas mútuas sobre assuntos políticos de Portugal e da Guiné-Bissau, a promoção da paz e dos direitos humanos na centralidade das relações bilaterais entre dois países.
O documento igualmente visa desenvolver actividades de promoção e conhecimento de ambos os países nas zonas de influência comunitária a que pertence cada país, acompanhar a situação de integração das comunidades em ambos os países, fiscalizar as acções dos governos no âmbito da execução de programas de cooperação bilaterais e desenvolver uma agenda parlamentar concertada para a acção parlamentar na CPLP.
Após assinatura da carta de intenções o Presidente GPAGBP Iafai Sani afirmou que o país atravessou os momentos difíceis. “Se esta exigência é válida por todos, é muito mais válida para Guiné-Bissau que foi principal vítima do que tem acontecido nos últimos anos”.
O Presidente GPAPGB Jorge Paulo Oliveira assegurou que foram três dias de intenso trabalho, partilha de amizade, convivência sã, troca de informações e de conhecimentos mútuos. “Sairemos daqui com o conhecimento de que há uma outra Guiné-Bissau que não se fala, um país com recursos e povo amistoso que não sabíamos como comprovar, que aposta na biodiversidade e tem recursos naturais e uma beleza natural que não é suficientemente conhecida”.
Jorge Paulo Oliveira informou ainda que esta carta de intenções estabelece os objectivos e metas de uma missão que os dois grupos de amizade assumem como seus deveres para contribuir para essa cooperação institucional entre os dois países irmãos. “Durante três dias do trabalho no país, sentimos que uma enorme esperança para os desafios que a Guiné-Bissau terá que enfrentar nos próximos anos para respirar duma renovada esperança”, lançou a parlamentar luso.
Por: Aguinaldo Ampa
















