O músico guineense Sambala Kanuté, celebra o seu 43º aniversário de carreira na promoção da cultura guineense, sobretudo da música afro mandinga moderna. Kanuté conta no total com um palmarés de seis álbuns discográficos, tendo conseguido um troféu de um dos melhores artistas africanos em 1995, em França, com o álbum “Badin Tonomá”.
Conhecido também como “Lifante Garandi”, é o rosto da música afro-mandinga da Guiné-Bissau, autor da célebre música “Só Festa”, a mais dançada no final do ano, como também produziu vários trabalhos discográficos.
“Como djidiu, prefiro sensibilizar, através das minhas músicas, à adesão ao cultivo do espírito de tolerância sem insultos”, disse.
BIOGRAFIA
Sambala Kanuté nasceu em Bafatá. Começou a tocar guitarra e balafon aos oito anos e já tocava por ter crescido numa família “griot” e participado com os irmãos em grandes cerimónias tradicionais.
Em 1982 criou, junto com os irmãos e alguns amigos, o grupo musical “o Kanuté-Kunda”. Mais tarde seguiu a sua carreira a solo e a participar em projetos musicais não só nos dos irmãos, bem como nos de outros artistas, como o falecido cantor Baciro Dabó.
Em 1988 gravou o tema “Só festa”, um dos temas mais ouvidos do final do ano. Em 1990, o músico atingiu o apogeu na produção e promoção da música afro mandinga, tornando-se como um dos melhores intérpretes deste estilo de música.
Em 1995 gravou o seu primeiro álbum “Badin Tonomá”, que contou com a participação de Kaba Mané e Sékou Diabaté, também um conceituado e conhecido músico da Guiné-Conacri.
Para além do Badin Tonomá, Sambala gravou cinco álbuns, nomeadamente “Silabá”, “Kontelá”, “Duniá”. Em 2018 gravou o Kute Djumbulu e em 2021 brindou os seus fãs com “Djali-Keba”.
Por: Epifania Mendonça



















