Após a sua demissão: CONSELHO NACIONAL LEGITIMA  FERNANDO DIAS PRESIDENTE INTERINO DO PRS

Fernando Dias da Costa, foi legitimado este sábado, 18 de fevereiro de 2023, presidente interino do Partido da Renovação Social (PRS) pelos membros do Conselho Nacional. Esta decisão valida,  consequentemente,  a direção formada pelo defunto presidente Alberto Nambeia eleito no VI congresso realizado em janeiro de 2022.

A reunião extraordinária do Conselho Nacional realizou-se no ilhéu de Gardete, setor de Prábis, região de Biombo. A moção de confiança apresentada à plenária na voz do vice-presidente, Tcherno Djaló, para renovar a confiança à direção e, consequentemente, a Fernando Dias da Costa Dias, como presidente interino do partido do milho e arroz, foi aprovada por unanimidade dos 434 membros presentes na sala.   

O Conselho Nacional é o órgão máximo do partido entre congressos e está constituído por 646 membros. 

Três pontos constaram da agenda da ordem do dia Conselho: a análise e adopção da solução sobre a vacatura deixada pela morte do presidente do partido; a apresentação e aprovação do regulamento de quota e diversos. 

Na sua primeira reação aos jornalistas, Dias agradeceu a confiança depositada na sua pessoa e na direção. 

“Havia outras pessoas que queriam apresentar suas candidaturas hoje, mas ao chegarem aqui acabaram por desistir a favor de Dias. Isso demonstra que o partido está a ganhar uma maturidade política, porque essas pessoas compreenderam que nas vésperas das eleições não se pode realizar um congresso à luz dos estatutos, por isso desistiram em meu favor” assegurou. 

Questionado sobre a possibilidade de uma coligação entre os renovadores (PRS) e libertadores (PAIGC), respondeu que o seu partido está aberto. 

“Neste momento estamos a organizar a nossa casa e não temos nada a dizer, porque o órgão do partido não tomou conhecimento dessa iniciativa” disse, mostrando a abertura para eventuais coligações políticas desde que sejam benéficas para o partido. 

Apelou aos dirigentes que tenham desistido ou juntado a outras formações políticas, que regressem à “casa” para se juntar à direção para lutar e vencer as próximas eleições legislativas. 

Por: Assana Sambú 

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