
O Sindicato de Base da Autoridade Reguladora Nacional das Tecnologias de Informação e Comunicação (ARN-TIC) denunciou a soltura por “ordem superior” do Presidente do Conselho de Administração (PCA) desta instituição, João Frederico Gomes de Barros.
Segundo uma nota à imprensa assinada por Fernando Jorge Tchudá, presidente do sindicato de base da ARN, João Frederico Gomes de Barros foi detido no dia 15 de março pela Polícia Judiciária (PJ), depois de os agentes daquela corporação terem efetuado buscas nas instalações da ARN e na residência do seu Presidente, na sequência de uma denúncia por prática de crimes de corrupção, peculato e Administração danosa.
“A busca culminou com a apreensão de alguns objetos/documentos que interessam a investigação e com a condução do suspeito às instalações da polícia judiciária para depois, cumprindo as formalidades legais, proceder à sua detenção e recondução às celas do serviço prisional junto das instalações da PJ no bairro de Reno, a frente do mercado de Bandim” lê-se na nota, que revela que “o suspeito João Frederico Gomes de Barros foi solto horas depois por ordem que desconhecemos”.
“O que temos a lamentar de momento é que a ARN não merece ter um Presidente que vai passar algum tempo atrás das grades, por causa dos seus atos, para depois procurar sair de lá, por meios obscuros ou por ordens desconhecidas, dando à vista dos cidadãos decentes como se nada tivesse acontecido” refere a nota.
Neste sentido, o sindicato de Base da ARN convida as autoridades competentes a assumirem as suas responsabilidades, caso contrário estarão a convidar todos para fazerem como o atual PCA da ARN.
“João Frederico Gomes de Barros não tem condições éticas e morais para continuar a testa desta instituição. Felizmente o crime não compensa. Para fazer jus aos nossos manifestos, convidamos os demais interessados a procurarem inteirar-se do ambiente laboral na ARN e as condições que atravessa, sem falar da própria regulação do setor das telecomunicações” finalizou.
Por: Tiago Seide