Líder do PAIGC: “QUANDO AO PAIGC FOR RESTITUÍDA A GOVERNAÇÃO EM QUATRO ANOS PROJETARÁ O DESENVOLVIMENTO DO PAÍS”

O presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, afirmou esta quarta-feira, 17 de maio de 2023, que se a governação for restituída ao PAIGC pelos eleitores no dia 04 de junho, dentro de quatro anos projetará o desenvolvimento do país.

Recuperará também os três anos da governação perdidos pelas atuais autoridades, porque “reconheceram que não estão a fazer rigorosamente nada”.

Domingos Simões Pereira falava à imprensa depois de ter realizado contatos com os eleitorados nos círculos eleitorais 26, 27 e 28, denunciando que há partidos que estão a fazer campanha eleitoral com quantidades de viaturas, motorizadas e bicicletas.

“O PAIGC confia na população eleitora, porque a partir do dia 04 de junho será aberta uma nova página da história da Guiné-Bissau, razão pela qual a campanha dos libertadores com os partidos coligados deve ser perto e junto do povo para que possam cimentar o compromisso com o povo”, frisou.

O líder do PAIGC declarou que, quando toda a população sentir que os governantes atuais não estão a alinhar com os seus desígnios e aspirações, o que lhe restará é virar e depositar a confiança no Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, o único partido que poderá resgatar a esperança do povo e “o PAIGC interpretará aquela ação como um sinal de responsabilidade”.

“Para outros partidos, a eleição significa simplesmente fazer tudo o que for possível para ganhar, mas para o PAIGC é importante ganhar através do povo, não fazer futrica, fraude e esquema. Queremos pedir à população para ser vigilante e mobilizada para que ao PAIGC não sejam furtado votos. No 04 de junho, que nenhum cidadão terá outro assunto a resolver que não seja procurar a mesa para votar e ficar no lugar para controlar o seu voto”, apelou.

Questionado sobre a atual situação da comercialização da castanha de cajú no país, Domingos Simões Pereira afirmou que na política não é tão importante aquilo que se promete, mas sim o que se faz e o povo deve julgar a sua ação.

Lembrou que quando assumiu a governação, provou que era possível fazer a castanha de cajú chegar a 1.000, 1.250 e 1.500 franco CFA por quilograma, em algumas situações, mas outros prometeram que poderiam fazer chegar 2000 francos CFA por quilograma, então “o povo guineense deve tirar as ilações e julgar”.

“O agricultor que quer vender a sua castanha de cajú a um bom preço, deve votar num partido como o PAIGC que assume compromissos com povo. Na cadeia da castanha de cajú, existe o produtor, o comerciante e o exportador.Quando elegermos uma formação que tem compromisso com o povo, ela saberá como distribuir os ganhos do proprietário da castanha de cajú, com o comerciante e exportador, mas quando se entrega a governação nas mãos dos comerciantes que não estão interessados em que o produtor ganhe, chegaremos à situação em que estamos a viver neste momento, em que a população perde completamente. Estas mesmas pessoas que estão a fazer campanha hoje, amanhã vão aparecer publicamente para dizer que são empresários de sucesso, isso significa que tomaram toda a riqueza que o proprietário de cajú deveria ter ganho”, sublinhou.

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: A.A

Author: O DEMOCRATA

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