As Organizações da Sociedade Civil que constituem a Célula de Monotorização de Eleições anunciou que colocarão a nível nacional duzentos (200) monitores para a fiscalizar o escrutínio de 04 de junho, tendo exortado os partidos políticos e coligações de partidos no sentido de não divulgarem os resultados eleitorais, por esta competência estar reservada à Comissão Nacional de Eleições.

O apelo foi tornado público, em conferência de imprensa realizada esta terça-feira, 30 de maio de 2023, pelo vice-presidente de Movimento Nacional de Sociedade Civil, Mamadu Queita, na qual foi tornado público o resultado do nível de avaliação de meio percurso dos 17 dias da campanha eleitoral relativo à implementação de código de conduta e ética eleitoral.

Disse também que a campanha eleitoral está a decorrer sem quaisquer incidentes ou violência, embora tenha reconhecido que se registam alguns comportamentos antidemocráticos de alguns cidadãos nomeadamente a destruição de cartazes ou materiais de propagandas de alguns partidos ou coligações dos partidos políticos, apelos de partidos ao voto étnico e religioso, assim como as forças de segurança terão dificultado a passeata de uma das candidaturas sem que tenha sido feito o aviso prévio.       

As organizações membros da Célula de Monotorização das Eleições apelaram a todos os partidos e coligações de partidos políticos e respetivos apoiantes e simpatizantes a absterem-se de atos e comportamentos suscetíveis de comprometer a integridade do processo eleitoral.

Por fim, Mamadu Queita apelou aos partidos e coligações dos partidos políticos à contenção, à moderação e ao decoro democrático, dando primazia ao debate político sobre assuntos de interesse vital da população e que as forças de segurança se abstenham de condutas suscetíveis de perturbarem o processo eleitoral, cumprindo escrupulosamente a sua missão constitucional de defensor da legalidade democrático e protetor dos direitos fundamentais dos cidadãos.

Por: Carolina Djemé