Líder do PRS: “QUEREMOS UMA VOTAÇÃO COM CALMA, PORQUE JÁ TEMOS O BARULHO DA FOME E NÃO QUEREMOS OUTRO BARULHO”

O líder do Partido da Renovação Social (PRS), Fernando Dias da Costa, pediu uma votação com tranquilidade, porque o povo não precisa mais sentir outro barulho, visto que enfrenta o barulho da fome e da miséria. Acrescentou, neste particular, que cada partido político deve zelar pela transparência deste processo.

Dias fez este pedido na sua declaração aos jornalistas depois de exercer o seu direito cívico na cidade de Mansoa, região de Oio, no norte do país, concretamente no círculo eleitoral 08, distrito eleitoral 68, mesa da assembleia de voto número 02.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) mobilizou três mil e quinhentos e vinte quatro (3.524) mesas de voto a nível de todo o território nacional e da diáspora. A diáspora África conta com 55 mesas e a Europa com  57 assembleias de voto. No total foram recenseadas para estas eleições legislativas 857.802 em todo o território nacional, enquanto na diáspora foram recenseadas 35.816 eleitores, totalizando 893.618 eleitores. 

“Quando estamos a referirmo-nos à transparência deste processo, sobretudo para poder ser considerado livre e justo, é preciso que o procedimento seja exequível, o que significa que em cada passo que estamos a dar devemos demonstrar transparência e justiça. Assim qualquer partido político, “eventualmente” participante derrotado destas eleições estará consciente de todo o desenrolar do processo, porque testemunhou a transparência do percurso. Por Isso, apelamos aos governantes que o processo deve ser gerido com a maior transparência possível”, assegurou.

Alertou que tem o direito de participar, mas que não tem o direito de imiscuir-se, deve simplesmente afastar-se e permitir que os órgãos competentes se debrucem sobre o processo.

“Nós não queremos problemas e pensamos que este povo já sofreu muito” disse, avançando que o partido instruiu o futuro primeiro-ministro, que segundo a sua explanação, sairá do seu partido, que a Guiné-Bissau precisa da estabilidade e que para que a mesma seja conseguida, deve-se contar com todos os guineenses no futuro governo, sem a exclusão de ninguém por pertencer a um determinado grupo étnico ou não ser amigo do Presidente da República.   

O político afirmou que o partido do milho e arroz está disponível para promover a unidade e coesão no seio dos guineenses, permitindo desta forma que haja um diálogo nacional e mesmo sendo de diferentes partidos.

Sobre a divulgação precipitada dos resultados eleitorais, disse que o seu partido tem maturidade democrática muito elevada, tendo frisado que “se o partido tiver na sua posse os resultados que ditam a sua vitória deve simplesmente seguir os passos legais e aguardar o anúncio oficial da parte da entidade competente”.   

“Cabe à CNE, enquanto a entidade competente, informar todos os partidos que devem aguardar a publicação dos resultados oficiais, mas se houver uma comunicação paralela é óbvio que qualquer partido também pode fazer a comunicação dos dados que tem na sua posse”, alertou.

Por: Assana Sambú

Author: O DEMOCRATA

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