O presidente do Sindicato dos Professores e funcionários da Escola Superior da Educação (ESSE), Luís da Costa, denunciou que está em marcha um esquema de negócio das unidades escolares de formação de professores e acusou diferentes diretores das escolas de formação de não estarem interessados no ensino de qualidade, mas sim aumentar os seus negócios.
Luís da Costa frisou que todas as unidades escolares de formação têm excesso de estudantes e que uma turma chega a levar 70 estudantes.
O sindicalista fez essa acusação esta terça-feira, 11 de julho de 2023, em conferência de imprensa na qual pediu ao presidente do Tribunal de Contas a abrir um processo de auditoria em todas as unidades escolares de formação a nível nacional.
Luís da Costa denunciou que o diretor da escola de formação de Bolama suspendeu 18 professores efetivos, justificando que não há dinheiro para pagar os salários dos respetivos professores, razão pela qual pretende atribuir notas informativas a todos os estudantes.
“O que está a acontecer na escola de formação Tchico Té não é normal. O ano letivo 2022/2023 ainda não terminou e já abriram a inscrição para o próximo ano letivo. Se assim for, vamos deixar que o Estado atribua todos os anos notas administrativas aos alunos”, criticou.
O sindicalista apelou ao diretor da escola de formação de Bolama a suspender o despacho, caso contrário o sindicato vai comunicar a todos os professores das diferentes unidades escolares de formação e ordená-los a não entregarem as fichas de avaliação.
Por: Noemi Nhanguan
Foto: N.N



















