O primeiro-ministro, Geraldo João Martins, anunciou que o governo vai prestar um “forte apoio político” ao Instituto Nacional da Estática (INE) para o seu melhor desempenho.
Geraldo Martins sustentou que “as decisões fundamentadas no processo de governação e em matéria de desenvolvimento dependem muito da existência de estatísticas fiáveis” e “de qualidade “.
“O INE, enquanto instituição, é o principal responsável pelos dados estatísticos nacionais”, reforçou.
Geraldo Martins falava esta sexta-feira, 08 de setembro de 2023, aos jornalistas depois de ter visitado as instalações do Instituto Nacional de Estatística, tendo elogiado o trabalho levado a cabo pelo INE.
Destacou que o trabalho desenvolvido pelo INE permitirá ao executivo conhecer dados e a situação real do país, para que possa planear políticas de desenvolvimento nas mais variadas áreas, nomeadamente macroeconómica, social e infraestruturas, bem como projetar políticas através das metas pré-estabelecidas.
Lembrou que o INE faz trabalho de grande importância, nomeadamente o índice harmonizado de preços aos consumidores, que permite calcular a inflação, inquéritos de indicadores múltiplos e agora vai proceder ao MICS 7 e neste momento está a preparar a cartografia para o recenseamento geral da população e habitação, que deverá começar em 2024.
“Estamos há 14 anos sem fazer recenseamento geral da população e habitação. Vim cá para perceber como o INE está a funcionar e quais são as dificuldades, para poder canalizar apoios para que ele possa exercer cabalmente a sua missãoʺ, afirmou.
Geraldo Martins garantiu que nos próximos meses o Instituto Nacional de Estatísticas vai começar o trabalho de cartografia do recenseamento geral da população e habitação, que durará dez meses para depois começar a fase piloto do recenseamento, arrastando assim o processo até 2025.
Informou que há vários parceiros que estão a apoiar o INE neste processo, nomeadamente a União Monetário Oeste Africana (UEMOA), o Banco Mundial e alguns parceiros bilaterais, razão pela qual recebeu nos últimos tempos um conjunto de equipamentos para poder avançar no trabalho.
Por seu lado, o presidente do Instituto Nacional de Estatística (INE), Roberto Vieira, informou que a cartografia será digitalizada e georreferenciada para todas as unidades e alojamentos que o país dispõe, como acontece nos outros países do mundo.
“Através da latitude e longitude pode-se identificar as casas, os agregados familiares e o número das pessoas que têm”, frisou.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A ok
















