O Ministro da Defesa Nacional, Nicolau dos Santos, defendeu a necessidade de serem realizadas atividades do exercício felino com vista a capacitar e qualificar os militares a fim de garantir uma resposta eficaz a potenciais cenários de crise.
O governante fez essa observação na cerimónia de abertura da terceira etapa do exercício Felino 2023, que decorre de 05 a 20 de outubro de 2023 em Bissau, na Fortaleza de Amura.
O exercício felino 2023 é um exercício conjunto e combinado do tipo exercício na carta com a participação de militares das forças armadas da Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa, CPLP, que decore durante o mês de outubro na República da Guiné-Bissau, conforme decidido na 23ª reunião de Chefes de Estado-Maior General das Forças Armadas da CPLP, realizada em 20 de abril de 2022 em Díli, Timor-Leste.
Nicolau dos Santos frisou, no seu discurso, que o exercício felino se trata de um “foro multilateral privilegiado”, por representar mais “uma oportunidade de aprofundamento da amizade mútua”, de concentração e de cooperação entre as forças armadas dos países da CPLP, que “desta vez se realiza no solo pátrio de Amílcar Cabral”.
Enfatizou que o exercício felino, pela sua natureza,encerra em si o que de melhor já foi feito em comum pelas forças de defesa em prol da segurança preventiva das populações, tendo por essencial como objetivo melhorar a capacidade de organização, planeamento, comando e controlo de uma operação de apoio à paz e de ajuda humanitária, no quadro de respostas a situações de crise em qualquer território, particularmente nos países membros, com uma força tarefa conjunta combinada de escalão brigada, edificada pelas Forças Armadas dos Estados membros da CPLP.
Nicolau dos Santos frisou que o evento prevê a formação específica e a harmonização de conceitos e procedimentos relativos ao emprego das forças em operações desta natureza.

O titular da pasta do ministério da Defesa Nacional desejou a todos os presentes uma boa apropriação dos conteúdos que serão ministrados e que possam converter-se em conhecimentos para a criação da brigada de força de uma armada e torná-la disponível e operacional.
Por sua vez, o Comandante da Força Tarefa Conjunta e Combinada, Carna Lagnate Ubatuba, esclareceu que o exercício se desenvolve num cenário fictício “carana”, no âmbito das operações de apoio à paz e de ajuda humanitária e envolve o treino de força tarefa conjunta e combinada criada no âmbito da CPLP.
Por: Carolina Djeme
Fotos: CD
















