O Movimento para Alternância Democrática (MADEM G-15) disse que a invasão das celas da Polícia Judiciária (PJ) por elementos da Guarda Nacional, para retirar o ministro da Economia e das Finanças, Suleimane Seidi, e o Secretário de Estado do Tesouro, António Monteiro “revela uma tentativa de alteração da ordem constitucional”.
A posição dos 15 foi tornada pública depois de a Comissão Permanente ter-se reunido esta sexta-feira, 01 de dezembro de 2023, sob a presidência de Marciano Silva Barbeiro, vice-coordenador, na ausência do coordenador nacional do partido, Braima Camará.
Em comunicado distribuído à imprensa, o MADEM G-15 condenou o “atentado à República e ao estado de direito democrático”, pela “obstrução à realização da justiça” e “tentativa de golpe de estado”.
O Movimento para a Alternância Democrática responsabilizou o governo pela perda de vidas humanas e manifestou a sua solidariedade às famílias das vítimas, bem com responsabilizou o líder da Coligação PAI-Terra Ranka e igualmente presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP) pelas declarações que “incentivam à violência gratuita” e à “este ato ignóbil” e “antidemocrático, ao facilitar a Guarda Nacional para esta tentativa de golpe de estado”.
Na sua nota a que O Democrata teve acesso, o partido felicitou as forças de defesa e segurança, pela prontidão na defesa da ordem constitucional, sem nenhuma violação às residências dos cidadãos.
Por último, o MADEM G-15 encorajou o Ministério Público a continuar, com maior celeridade, a investigação do caso e traduzir à justiça todos os responsáveis materiais e morais, com vista à responsabilização criminal e civil, tendo apelado aos cidadãos a manterem-se calmos e serenos.
“O partido expressa a sua total confiança no desempenho das nossas forças de defesa e segurança”, diz o comunicado.
Por: Filomeno Sambú



















