A presidente do Movimento Social Democrático (MSD), Joana Cobde Nhanque, pediu aos guineenses a pautarem pelo diálogo para ultrapassar a tensão sociopolítica que o país está a viver, caracterizada pela divisão religiosa.

Joana Cobde Nhanque fez essa observação esta quarta-feira, 13 de março de 2024, em conferência de imprensa para falar do atual contexto social e político, tendo denunciado a subida de preços dos produtos de primeira necessidade e exigido a reabertura de Assembleia Nacional Popular (ANP), bem como a apreensão de passaportes adquiridos pelos cidadãos de nacionalidade camaronesa de uma rede criminosa.

Para a líder do MSD, a ANP não foi derrubada e pediu explicações sobre bloqueio da Assembleia Nacional Popular e denunciou um plano de criação de milícias na Guiné-Bissau, o que revela que “o país não está no bom caminho”.

“O MSD exige que a ANP seja desbloqueada para permitir aos funcionários terem acesso às instalações e exercem as suas funções. Será que é no Parlamento é que estão escondidos os argumentos de tropas acusados de golpe de Estado?”, disse e pediu esclarecimentos ao Partido Africano da Independência de Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) sobre a nomeação do primeiro-ministro Rui Duarte de Barros.

Em relação à apreensão de mais de cinquenta passaportes, Joana Cobde Nhanque considerou “uma desordem completa este tipo de comportamento”, porque “não há um governo real e  todas as instituições estão desorganizadas”.

Por: Carolina Djemé