ASSISTENTES SOCIAIS DEFENDEM CONGREGAÇÃO DE ESFORÇOS PARA O BEM-ESTAR DO PAÍS

O presidente da Associação Guineense dos Assistentes Sociais, Ussumane Embaló, defendeu a congregação de esforços de todos os atores para o bem-estar do país, porque “o nível social das populações guineenses é muito baixo”.

Afirmou que é urgente a colocação de assistentes sociais nas escolas para permitir-lhes fazer o seu trabalho não só o de prevenir a violência escolar, mas também dar respostas a situações que eventualmente possam aparecer a nível das escolas públicas.

A posição foi tornada pública esta terça-feira, 07 de maio de 2024, pelo presidente da organização em conferência de imprensa que tem como objetivo anunciar a primeira conferência nacional sobre o serviço social na Guiné-Bissau que se realiza de 13 a 15 de maio do ano em curso.

Ussumane Embalo alertou que há um desafio enorme neste novo campo, razão pela qual as autoridades terão que trabalhar para que haja colocação de assistentes sociais nas escolas públicas que apresentam “problemas graves”.

“Esperamos que depois da conferência, os documentos a serem adotados sejam aceites a nível da função pública e que haja uma definição clara de tarefas dos assistentes sociais”, indicou.   

Embaló frisou que a conferência nacional sobre o serviço social tem como foco unir os assistentes sociais em debates e discussões sobre assuntos ligados às suas vidas à situação social do país, às questões relativas ao processo de desenvolvimento, sobretudo aquilo que é o papel dos assistentes sociais de zelar pela inclusão das pessoas mais vulneráveis.

Embalo explicou o objetivo da primeira conferência nacional sobre o serviço social que é discutir temas de atualidades como:  histórico do serviço social na Guiné-Bissau, tentar compreender de forma mais aprofundada como iniciou o processo dos assistentes sociais e a dinâmica que está a ter atualmente, discutir assuntos do serviço social e direitos humanos, mas também permiti-lhes preparem-se para sair da fase de associativismo para a de ordem que lhes permita regular e disciplinar o setor.

Por sua vez, o vice-presidente da Comissão Organizadora da Primeira Conferência, Edilson Mango, afirmou que desde a criação de associação concluiu-se que os assistentes sociais não têm reconhecimento do seu papel e a área não é bem conhecida por muitos, porque “em parte é uma profissão nova que a sociedade guineense e o Estado da Guiné-Bissau não conhecem”.

Perante este fato, Edilson Mango disse acreditar que, com a criação da Ordem dos Assistentes Sociais, esta área terá maior destaque a partir da primeira conferência, a sociedade e o Estado guineense passarão a saber que existe um órgão capaz de zelar não só pelos interesses sociais, também proteger os seus direitos enquanto profissionais.

Ussumane Embaló desafiou o Estado Guineense a aceitar os serviços de assistentes sociais, por serem determinantes na vida das populações mais vulneráveis.

Por: Carolina Djemé

Fotos: CD

Author: O DEMOCRATA

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