Uma missão internacional, composta por peritos de Angola, Moçambique, Cabo Verde e Brasil, encontra-se no país para acompanhar o andamento do processo do Recenseamento Geral da População e Habitação.
A missão realizou, na manhã de hoje, um encontro com o Presidente do Instituto Nacional de Estatística (INE) e com a equipa técnica da instituição.
Na ocasião, Roberto Vieira explicou que o objetivo da Missão Internacional de Observação do Recenseamento é garantir a transparência e a qualidade técnica do recenseamento piloto, promovendo o intercâmbio de experiências entre os especialistas internacionais e a equipa do INE.
O Presidente do INE espera, por isso, que a missão contribua para a avaliação dos métodos e procedimentos adotados no recenseamento piloto, promovendo a comparabilidade internacional das metodologias censitárias utilizadas. Destacou ainda a importância de fortalecer a capacidade técnica do Instituto por meio de trocas de experiências e recomendações: “Contribuir para a melhoria contínua das operações censitárias do quarto Recenseamento Geral da População e Habitação.”
Roberto Vieira solicitou que seja feito um diagnóstico técnico detalhado das operações observadas, a fim que sejam geradas recomendações específicas que possam ser aplicadas no contexto do quarto recenseamento.
Durante a estadia, a missão realizará uma observação direta das atividades de campo durante três dias, acompanhando as equipas de recenseadores em áreas selecionadas para o recenseamento piloto. Estão também previstas visitas às instalações do INE, onde serão discutidos os processos e ferramentas tecnológicas utilizadas.
Por sua vez, Giulia Scappini, Coordenadora Técnica de Demografia do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em nome da delegação, destacou a importância do compartilhamento entre os países para o avanço e amadurecimento das pesquisas censitárias em todo o mundo.
Giulia manifestou a expectativa de contribuir com observações e experiências brasileiras, assim como levar um pouco da experiência guineense para o Brasil.
Por: Carolina Djeme



















