A vice-presidente da Rede das Mulheres Mediadoras (REMUME), Maguida Francisca Pereira, disse que o encontro visa realçar a liderança e a visibilidade da mulher na sua organização e na gestão de conflitos.
Na mesma ocasião, a coordenadora da Plataforma Política da Mulher da Guiné-Bissau (PPM-GB), Silvina Tavares, afirmou que o projeto visa capacitar as meninas e mulheres no âmbito da liderança e visibilidade das mesmas e viver as experiências organizacionais no domínio da construção da paz e na redução de conflitos no país, realçando a sua contribuição para a Guiné-Bissau.
Embora considerando que a situação do país nos últimos tempos afeta o quadro lógico da Mulher, disse também que o projeto é importante uma vez que contribui para o bem-estar da Mulher e apoia o seu envolvimento não só nas tomadas de decisões, mas também na gestão da mediação de conflitos e na construção da paz.
Ainda para Tavares, o workshop serve de oportunidade para reforçar a capacidade das meninas e partilhar as experiências e estratégias independentemente das opções política ou crença religiosa, criando condições propícias para a paz, segurança e o desenvolvimento sustentável da Guiné-Bissau e consequentemente nas esferas de decisões da prevenção e da consolidação da paz.
De acordo com o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), em representação do consórcio, paraBubacar Turé o projeto simboliza a vitalidade da REMUME,alegando que o país enfrenta desafios enormes, no que concerne a consolidação da paz e reforço da coesão Nacional.disse ainda que a sociedade Guineense apresenta fraturas em todas as dimensões, nas Comunidades enfrenta-se um aumento dos conflitos comunitários que põem em crise a paz nas Comunidades, ao nível político vê-se a propagação dediscursos de ódio, étnicos, religiosos e sociais que fraturam a nossa sociedade, Afirmou Turé.
Por um lado, convidou as Organizações a conjugarem os esforços envolvendo todos os atores Nacionais para uma consolidação da paz e coesão nacional.
Por outro lado, baseando-se na convenção internacional, explicou que a Mulher possui uma potencialidade para apoiar a resolução e a medição na gestão de conflitos “ infelizmente essas capacidades das Mulheres nunca foram exploradas na Guiné-Bissau e iniciativa deste género servem de intercalar a sociedade e atores Nacionais sobre a necessidade do país em geral, na mediação e resolução de conflitos, salvaguardando a coesão social”
Ao terminar a sua intervenção Bubacar disse que a paz é um valor supremo e sem ela não há democracia.
Esses responsáveis falavam durante abertura oficial de workshops da Rede das Mulheres Mediadoras REMUME sobre a Liderança e a visibilidade da Mulher e na sua Organização no quadro Lógico da gestão de conflitos.
Por: Jacimira Segunda Sia
















