Dia das crianças africanas : JARDIM SOS APELA AO ESTADO A ADOPÇÃO DE ESTRATÉGIAS QUE PERMITAM UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE

A diretora do jardim de infância SOS de Bissau, Nádia Augusta Carvalho de Almeida, apelou ao Estado no sentido de engajar-se na busca de estratégias que permitam às crianças terem acesso à educação de qualidade.

O apelo foi tornado público esta segunda-feira, 16 de junho de 2025, num “djumbai” com as crianças do jardim de infância SOS de Bissau, sob o lema “Identidade, Konfiança e Rispitu a diferença na ambienti di skola ” organizado pelo Nô Raiz e Conselho Consultivo Nacional de Crianças e Jovens, no âmbito de celebração do dia das crianças africanas que se assinala a 16 de junho.

Na sua perspetiva, o governo deve criar um ensino de qualidade e projetar um plano de ação que possa ajudar as escolas públicas do país que, segundo ela, na maioria delas, os pais e encarregados de educação querem uma educação de qualidade para os seus filhos mas não podem devido a meios ou dificuldades.

“Por isso o governo deve se engajar para formar um ensino de qualidade que passa necessariamente pela formação dos professores com demandas e qualidades para formar e ensinar as crianças que serão os homens de amanha”.

Para Nádia Augusta Carvalho de Almeida, o dia representa para a criança, um direito não só de ir à escola mas tambémum direito à família, a identidade, mas também uma alegria e um amor profundo no coração a fim de entenderem que são lhes dada a liberdade de expressão e de alegria, lazer e carinho.

Por sua vez, o Presidente do Conselho Consultivo Nacional de Crianças e Jovens, Jaim Agostinho Cá, mostrou-se preocupado com milhares de crianças que continuam a ver serem-lhes violados os seus direitos e outros ainda fora de escolas assim como o fenómeno de droga que ainda não é muito notável na infância, mas segundo ele, as crianças correm o risco de entrar.

Na ocasião, Jaim Agostinho Cá alertou que já chegou o momento de o Estado assumir a sua responsabilidade em relação à protecção de crianças assim como à criação de mecanismos adequados de poderem crescer, estudar e para que possam assumir o futuro do país.

Agostinho Cá falou também da criação de políticas públicas que permitam a elaboração de um programa ou política ligado às crianças no que concerne à educação e saúde, para de seguida alertar que no futuro o estado guineense corre o risco de ter adolescentes e jovens desnorteados uma vez que o estado não tem assumido as suas responsabilidades.

Por: Carolina Djeme

Author: O DEMOCRATA

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