Os Sindicatos que se congregam na Frente Social (SINDEPROF, FRENAPROFE, SINETSA e SINQUASS) responsabilizam o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, pelas sucessivas greves que se verificam nos setores de educação e da saúde.
A posição da Frente Social foi tornada pública esta segunda-feira, 30 de junho de 2025, pelo presidente da Comissão negocial, Sene Djassi, em conferência de imprensa realizada no escritório de Júlio Mendonça.
A conferência foi realizada na sequência do último encontro promovido a 26 do mês em curso na Presidência da República República entre o presidente Sissoco Embaló e a comissão negocial das duas áreas.
Na ocasião, Sene Djase lamentou que é a quarta vez que a comissão negocial se reúne com o Presidente da República, mas não houve nenhuma saída às propostas apresentadas pela frente social.
“Como é possível o Presidente da República ser dono do governo. Dá orientações, pode exonerar e nomear qualquer ministro e dar orientações para fazer o pagamento de todas as dívidas existentes”?, criticou.
O sindicalista mostrou-se estranhado pelo facto de a greve de duas semanas continuar sem que seja ultrapassada, uma vez que teve a intervenção ao mais alto nível do Presidente da República República.
Sene Djassi questionou, por isso que “será que o setor da educação e saúde constituem uma agenda e preocupação para o Presidente da República?
Perante esta situação, Sene Djassi apelou a todos os membros dos dois setores a continuarem as paralisações em curso até que os seus problemas sejam resolvidos.
De sublinhar que a Frente Social exige entre outros pontos: o pagamento de 17 meses de salários em atraso aos novos ingressos, o pagamento de salários dos professores, a melhoria de condições laborais e a nomeação de diretores nos dois setores sociais.
Por: Carolina Djeme



















