O Partido da Convergência Nacional para a Liberdade e o Desenvolvimento (COLIDE-GB) disse temer que, pelo andar atual da locomotiva, a Guiné-Bissau esteja a rumar, a passos largos, “ao abismo, à anarquia e à desgraça coletiva”.
Em reação aos incidentes registados na quinta- feira, 03 de julho de 2025, entre um grupo de ativistas guineenses radicados em Portugal e a comitiva presidencial, resultando em ferimento graves de um dos ativistas, o COLIDE – GB disse, em nota na sua página oficial no Facebook, que é, desde sempre e para sempre, contra todo o tipo de violência, seja verbal ou física, psicológica ou de outro género, para se aceder ao poder, manter-se no poder, impedir alguém de chegar ao poder, ou tirar alguém do poder.
A COLIDE-GB destacou, no documento, que, desde a sua fundação, tem deixado vincada, de forma clara e inequívoca, em todas as circunstâncias, oportunidades e ocasiões, em público e em privado, essa sua cultura e essa sua filosofia de estar na política e na sociedade.
“Este modo de ver, encarar e fazer política e ativismo social, é parte integrante do ADN e da identidade do COLIDE-GB. E isso é tanto mais verdade, quanto defendemos – e fazemos apologia disso – o diálogo como a via mais privilegiada para a resolução de todos os modelos de conflitos, litígios e diferendos, quando a lei e a justiça se revelam impotentes e inertes para os regularem, resolver e compor, como vem sendo, infelizmente, o caso e realidade, escancarados na Guiné-Bissau, entre os guineenses, tanto no território nacional, como na diáspora!”, insistiu o partido liderado pelo ex-ministro do Interior.
A COLIDE-GB lamentou que se tenha chegado a esse ponto de “comprovada curva crescente do ódio semeado e do uso da violência, em todas as suas formas”, razão pela qual defendeu que é urgente o país avançar com a concretização prática do diálogo inclusivo nacional – DINAC, proposto pelo COLIDE-GB.
Por: Tiago Seide
















