O ministro da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica, Henry Mané, afirmou esta sexta-feira, 04 de julho de 2025, que a dinâmica de sucessivas greves na educação, convocada pelos sindicatos dos professores, durante dois anos que está à testa do ministério da educação é muito fraca, devido à relação que tem com os sindicatos da educação.
Henry Mané falava aos jornalistas à margem do lançamento do livro intitulado: “Lˊheritage Trump en Afrique”- (legado de Trump na África- tradução livre em português), realizada nas instalações da Universidade Amílcar (UAC).
Henry Mané disse que os responsáveis sindicais devem compreender que neste momento, tendo em conta a situação económica do país, ‘é impossível pagar as dívidas de 2003”, por o governo ter dívidas com quase todos os funcionários públicos.
O governante informou que o Estado não negou pagar as dívidas, apenas protelou para quando a situação económica melhorar no país para liquidar de forma paulatina todas as dívidas com os professores.
O ministro da educação afirmou que a maior parte das dívidas, que consta do caderno reivindicativo dos sindicatos dos professores, é dos anos anteriores, com número insignificante de pessoas e que desde que assumiu a pasta da educação não contraiu dívidas com os professores.
Por seu lado, o autor do livro intitulado “Lˊheritage Trump enAfrique”, Serge Nedro, disse que escreveu o livro a pensar nos dirigentes africanos, em particular a juventude, baseando em dois objetivos: mostrar aos dirigentes africanos que é possível construir a África, a partir da sua grandeza e pedir aos jovens para se levantarem para afirmação do continente africano. Segundo, é como costuma dizer o Presidente norte-americano, Donald Trump, “América em primeiro lugar”.
“Os dirigentes africanos também deveriam ter colocado o continente em primeiro lugar e acima de tudo e todos os interesses pessoais”, precisou.
“Quero mostrar, neste meu livro, aos dirigentes africanos que é preciso colocar o interesse da África em primeiro lugar em qualquer espaço e continente, onde forem, como também em qualquer negociação, porque só assim a África poderá tornar-se como era, rumo ao desenvolvimento almejado”, sublinhou.
Para o Reitor da Universidade Amílcar Cabral, Herculano Arlindo Mendes, o lançamento do livro simboliza uma grande conquista académica em termos do conhecimento, porque “a instituição está a trabalhar arduamente na produção de conteúdos e investigação científica”.
Sublinhou que a Universidade Amílcar Cabral está a labutar junto com outros académicos africanos para que a África possa ser o centro de excelência na produção de conhecimento académico e científico.
De salientar que após a cerimónia do lançamento do livro, o ministro da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica, Henry Mané, inaugurou o laboratório da Universidade Amílcar Cabral e uma sala de Informática para os estudantes de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).
Por: Aguinaldo Ampa
















