O novo Procurador-Geral da República (PGR), Fernando Gomes, disse hoje, 01 de agosto de 2025, que jamais tolerará “intrigas” no Ministério Público (MP) e desafiou os magistrados a fazerem propostas para projetos de trabalho na Procuradoria-Geral da República (PGR).
Fernando Gomes deixou o aviso na cerimónia de passassão de testemunha com o ex-responsável do Ministério Público (MP), Bacar Biai, que de resto prometeu colaborar com o atual PGR e disse que sempre que este necessite do seu apoio estará disponível.
Gomes disse estar disponível a acolher quaisquer propostas e ideias que possam contribuir para combater a corrupção no país.
“Vim com a disposição de trabalhar com uma abertura total, por isso não quero que ninguém fale mal de alguém pelas costas do colega, para colega de serviço ou criar gabinetes paralelos. Se alguém tentar, terá problemas”, avisou Fernando Gomes, lembrando que um dos desafios que os magistrados têm são propostas e ideias inovadoras que possam fazer avançar o projeto, sem exceção para realçar a casa, visto que o Ministério Público tem um papel fundamental na sociedade e devemos honrar os nossos compromissos.
Reconheceu o “excelente trabalho” desenvolvido pela equipa de Bacar Biai e prometeu manter o mesmo ritmo de trabalho e pediu aos colegas a não deixarem cair o ritmo para combater crimes, a delinquência, a corrupção e todos os males que assolam a sociedade guineense.
Por sua vez, o ex-Procurador-Geral da República (PGR), Bacar Biai, manifestou-se disponível a colaborar com o atual PGR e “sempre que este necessite do meu apoio estarei disponível”.
Biai pediu aos magistrados a colaborarem com Fernando Gomes, no quadro geral, para que aquela instituição judicial possa desenvolver-se ainda mais, ressaltando que não será fácil o exercício da PGR.
“Como ele não é novo no cargo e conhece os desafios, acredito que ele vai exercer essa função como a exerceu no passado”. Assegurou e convidou-os a engrandecerem a casa da justiça, lembrando-lhes que a casa é deles.
“Os PGR’svêm e vão e vocês continuam como técnicos da magistratura judicial. Não devem contribuir para prejudicar ou pôr em causa a reputação da instituição a que pertencem”, aconselhou.
Por: Jacimira Segunda Sia
