O Ministro de Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica, Queba Djaite, defendeu a participação ativa e o envolvimento de toda a sociedade na perspetiva de consolidar e construir um sistema educativo guineense mais justo.
O governante falava esta segunda-feira, 18 de agosto de 2025, na cerimónia de encerramento do ano letivo 2024/2025 sob o lema: Acesso para todas as Crianças e Adultos a uma Aprendizagem inclusiva e de qualidade.
O ato foi testemunhado pelo governo, pela Associação de Pais e Encarregados de Educação, pelo Sindicato de Professores e pela UINCEF.
A Confederação Nacional das Associações Estudantis (CONAIGUIB) esteve ausente no encerramento do ano letivo findo.
Na ocasião, o titular da pasta do Ministério da Educação Nacional enfatizou que o sucesso das políticas educacionais depende do envolvimento conjunto de todos, nomeadamente professores, alunos e pais e encarregados de educação, bem como de parceiros sociais.
Para Queba Djaite, o ato solene de encerramento do ano letivo convida a todos a uma maior e melhor reflexão sobre a norma e a delicadeza do setor educativo.
“E preciso trabalharmos em conjunto para trilharmos novos caminhos na perspetiva de remover os obstáculos e conciliar as nossas diferenças numa conquista e uma realidade objetiva em conquistas e ganhos no sector educativo”, defendeu.
Em nome dos Professores, Alfredo Biaguê alertou que o ensino guineense está muito doente em todo os níveis e que é preciso resolver esse problema, caso contrário há-de cair numa desastrosa situação com a continuação das ondas de paralisações, porque “os governantes não cumprem as suas promessas”.
Alfredo Biaguê defendeu, no entanto, a necessidade de redobrar os esforços na melhoria dos indicadores do setor educativo.
Disse esperar muito do novo ministro da tutela, que redobre o seu esforço e empenho para ajudar a inverter a situação do sistema educativo guineense.
Por sua vez, Sandra Martins, em representação do chefe da Fileira da UNICEF, alertou que apesar dos esforços feitos, os indicadores de educação indicam que a taxa de conclusão ainda é muito baixa.
Segundo Sandra Martins, estima-se que cento e sessenta mil (160 000) crianças estão ainda fora do sistema educativo e que o arranque tardio das aulas tem causado impacto no ensino e aprendizagem das crianças na Guiné-Bissau.
Por: Carolina Djemé



















