A Frente Patriótica de Salvação Nacional (FREPASNA) “desaprova” à recente decisão do governo da Guiné-Bissau de suspender as emissões das estações portuguesas RTP, RDP e da Agência Lusa, bem como a ordem de retirada dos seus representantes do país. 

“Esta medida não apenas prejudica a liberdade de imprensa, mas também compromete o acesso dos cidadãos guineenses à informação variada e imparcial” lê-se no comunicado assinado pelo Presidente do partido e antigo primeiro-ministro, Baciro Djá, que acredita que a comunicação é um pilar fundamental para o fortalecimento da democracia e da sociedade civil. 

Para FREPASNA, a presença de meios de comunicação internacionais, como os mencionados, é vital para garantir que a população esteja informada sobre questões nacionais e internacionais que afetam o nosso país.

Por isso, a FREPASNA exige explicações claras e convincentes por parte do governo, sobre os motivos que levaram a essa “decisão irresponsável e infantil”, instando o mesmo a reconsiderar essa medida, que considera mais um “retrocesso na luta pela transparência e pela liberdade de expressão na Guiné-Bissau”.

O partido que faz parte da Coligação Eleitoral Aliança Patriota Inclusiva (API- Cabaz Garandi) convida todos os partidos políticos que sustentam as suas decisões nos princípios do Estado de direito democrático, cidadãos e organizações da sociedade civil a se unirem a “nós na defesa da liberdade de imprensa e na promoção de um ambiente democrático que permita a pluralidade de vozes e opiniões”. 

“O diálogo aberto e construtivo deve ser a prioridade em vez de medidas que o isolam e censuram” concluiu.

Por: Tiago Seide