O selecionador nacional de futebol, Emiliano Té, realiza hoje o seu segundo jogo à frente do comando técnico da Guiné-Bissau, em partida da oitava jornada da zona africana do apuramento para o campeonato do Mundial de Futebol de 2026, a realizar-se nos três países: Estados Unidos, Canadá e México.
Os “Djurtus”, como é conhecida a Seleção Nacional, já sem hipóteses de qualificação para o próximo Mundial, estão há dez jogos sem vencer, situação que preocupa os responsáveis desportivos e os adeptos.
Té, que substituiu recentemente o luso-são-tomense Luís Boa Morte no cargo de selecionador nacional, tem hoje a oportunidade de conquistar a sua primeira vitória frente à seleção de Djibouti, considerada a mais fraca do Grupo A, onde está inserida a Guiné-Bissau.
Após duas derrotas consecutivas, nas quinta e sexta jornadas, frente às seleções de Serra Leoa e Burkina Faso — resultados que comprometeram as aspirações da Guiné-Bissau na luta pela qualificação — a nova equipa técnica conseguiu aliviar a pressão com um empate por 1 a 1, no passado dia 4 de setembro, frente à seleção de Serra Leoa, em jogo da sétima jornada.
Os Djurtus apresentaram-se com uma equipa renovada, assumindo o jogo durante os 90 minutos frente à Serra Leoa, mas não foram eficazes na finalização, perdendo assim a oportunidade de somar três pontos na classificação do grupo.
Apesar de duas baixas importantes para esta partida — Panutche Camará e Jefferson Encada — a equipa técnica nacional optou por não fazer grandes alterações no onze inicial.
As principais novidades no onze da Guiné-Bissau são as entradas de Mauro Teixeira, Franculino Dju e Ulisses Tamble, em substituição de Jefferson Encada (lesionado), Carlos Mané e Beto, titulares na última partida.
Onze inicial da Guiné-Bissau:
Manuel Baldé, Mauro Teixeira, Sori Mané, Fali Candé, Iano Embene, Bura, Mamadi Camará, Dálcio Gomes, Mama Baldé, Ulisses Tamble e Franculino Dju.
Onze inicial de Djibouti:
Omar, Aboubaker, Ahmed, Mohamed, Ibrahim, Idriss, Ahmedini, Sadir, Mouad Amir, Ahmed e Mussa.

Importa salientar que, após perder a oportunidade de se qualificar pela quinta vez consecutiva para a fase final do Campeonato Africano das Nações (CAN 2025), a Guiné-Bissau também não estará presente no Mundial de 2026, uma vez que já não pode ultrapassar o Egito, líder do grupo.
Agora, resta à Guiné-Bissau somar vitórias para garantir pontos que lhe permitam consolidar a sua posição no ranking da Confederação Africana de Futebol (CAF) e da FIFA, entidade que rege o futebol mundial.
Em 2026, e pela primeira vez na história, o Mundial de Futebol será organizado por três países: Estados Unidos, Canadá e México.
Por: Alison Cabral



















