De regresso ao país: PRIMEIRO-MINISTRO DIZ ESTAR FIRME E DETERMINADO PARA O “COMBATE”

O primeiro-ministro, Braima Camará, afirmou esta terça-feira, 16 de setembro de 2025, no regresso ao país, 21 dias depois de ter estado em tratamento médico no Senegal, depois de sentir-se mal no país, que está “são, salvo, firme e determinado para o combate”.

‎‎No Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, o chefe do executivo de iniciativa presidencial anunciou aos jornalistas que amanhã, 17 de setembro, estará no seu gabinete, no Palácio do Governo, a trabalhar.

‎”Quero a  paz, o diálogo, a unidade  e o entendimento entre todos  os filhos da Guiné -Bissau. Como podem ver,  estou emocionado por isso não quero alongar-me muito por não estar em condições de fazê-lo. Se continuar a falar,  serei mal interpretado e há talvez quem  diga depois que estou a falar, por chefe de Estado ter colocado à minha disposição meios para a minha recuperação”, disse, afirmando que trouxe ao país uma mensagem de paz e de tranquilidade.‎

‎N sua declaração, sublinhou que qualquer país do mundo desejaria ter uma figura de Umaro Sissoco Embaló como Presidente da República, pelas influências que tem e relações que constriu até aqui para restabelecer à Guiné-Bissau a sua dignidade na arena internacional e nos blocos comunitários.‎

‎Criticou o fato de muitas pessoas terem interpretado erradamente o seu caso, ao ponto de desejar-lhe a morte.

‎”Disseram que apanhei AVC, alguns desejaram-me a morte e outros inclusive enviaram mensagens de encorajamento para a minha família e fizeram até a cerimónia de velório. Quem pode determinar o fim de uma pessoa é Deus, por isso devo uma obrigação ao Presidente Embaló. Depois de Deus e a minha família, Umaro Sissoco Embaló  manifestou-me mais uma vez a sua solidariedade. Por 21 dias que estive em Dakar, não me senti isolado nem abandonado”, afirmou Braima Camará.

‎O chefe de governo, que até fez alguns exercícios de agachamento para provar que de fato estava em condições físicas e mentais para voltar a servir o país, disse que o que lhe aconteceu pode acontecer a qualquer ser humano, mas a sua decisão era ficar na Guiné -Bissau, mas essa decisão foi-lhe negada pelo Presidente da República, que usou a sua diligência e a sua influência e deslocou um avião militar para o país para evacuá-lo de imediato.

‎Braima Camará disse que  no Senegal foi recebido e tratado num ambiente de fraternidade.

‎Por: Filomeno Sambú 

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