O ex-presidente da República, José Mário Vaz, defendeu que todos os guineenses devem lutar para que haja a paz, a estabilidade, a tranquilidade e a liberdade no país.
José Mário Vaz falava esta terça-feira, 16 de setembro de 2025, aos jornalistas depois de audiências separadas que manteve na sua residência com líderes de alguns partidos políticos, nomeadamente o presidente do Partido da Convergência Nacional para a Liberdade e Desenvolvimento (COLIDE-GB), o representante do Movimento Social Democrata (MSD) liderado por Joana Cobdé Nhanca, Sene Bacai Cassamá, presidente do recém-criado Partido Socialista dos Trabalhadores (PST) e o líder do Partido de Povo (PdP), Nduba Nhinte Carungal, nas quais debateram a situação política do país.
José Mario Vaz, que anunciou que terá muitos encontros daqui a frente com as outras formações políticas na Guiné-Bissau, disse ter transmitido ao grupo que o país deve lutar para que haja a paz, a estabilidade, a tranquilidade e a liberdade no país.
“Esse foi um dos objetivos do nosso encontro de hoje. Quero acreditar que teremos mais encontros desta natureza com as outras formações políticas na tentativa de encontrar sempre soluções consentâneas”, sublinhou e disse que as partes não debateram em nenhum momento a criação de uma possível coligação.
Questionado se será candidato nas próximas eleições presidenciais, José Mário Vaz disse que neste momento a maior preocupação que tem é reunir consensos para as grandes soluções que o país precisa para encontrar uma estabilidade duradoura, em função do diálogo iniciado esta terça-feira com este grupo de partidos políticos.
“Não se sabe em quê em concreto essa iniciativa poderá desembocar. Garanto-vos que serão os primeiros a terem informações sobre o desfecho dessa iniciativa”, assegurou.
Em declarações aos jornalistas à saída da audiência, Juliano Fernandes, presidente do Partido da Convergência Nacional para a Liberdade e Desenvolvimento (COLIDE-GB), lembrou que o partido tem tomado desde os primeiros momentos da sua criação iniciativas de estabelecer contactos com várias personalidades e atores políticos incontornáveis na Guiné-Bissau, como também fê-lo com as formações políticas e organizações da sociedade civil como forma de trocar impressões sobre a situação do país e assuntos de interesse nacional.
“A COLIDE-GB tem-se preocupado com a situação interna do país, por isso tem procurado em conjunto com as outras forças políticas mecanismos e caminhos que possam levar a Guiné-Bissau a grandes soluções. Enquanto filhos da Guiné-Bissau, todos estamos interessados em ver o nosso país a transformar-se num país de liberdade e que tenha a governação estável para o bem-estar do seu povo”, afirmou.
O político defendeu que é necessário que cada cidadão trabalhe e contribua de acordo com a sua capacidade para construir progresso e bem estar-estar para o povo e para o país, tendo sublinhado que é importante encontrar espaço, tempo, lugar e disponibilidade para manter esse ambiente de troca de experiências e de pontos de vista e se for possível, estabelecer objetivos comuns para que o país possa conhecer no futuro, dias melhores.
Neste sentido, Juliano Fernandes destacou a necessidade de o cidadão José Mário Vaz ser incluído nessas iniciativas, enquanto uma figura que exerceu o cargo de Presidente da República.
Por: Filomeno Sambú
