A Organização Marítima Internacional (IMO) recomendou à Guine-Bissau à implementação de um plano de ação corretiva no que concerne às ilegalidades que ocorrem no mar para melhorar o sistema de qualidade e de segurança no setor marítimo.
As recomendações foram feitas no quadro do enceramento, hoje, 19 de setembro de 2025, da auditoria feita por uma delegação da Organização Maritima Internacional ao Estado da Guine-Bissau sobre o estado da Bandeira, Costeira e do Porto no que tange às obrigações em relação ao cumprimento das convenções marítimas internacionais das quais a Guine-Bissau é parte signatária.
A auditoria feita à Guine-Bissau concentrou-se em três domínios principais, nomeadamente o estado da Bandeira, o estado Costeiro e os Portos.
Em declarações aos jornalistas, o presidente do Conselho Administrativo dos Portos de Bissau, Gualdino Alfonso Té, explicou que segundo o relatório apresentado, todos os domínios auditados apresentaram um estado deficitário em termos de registos e de fiscalização de embarcações que a Guine-Bissau atribui à bandeira, assim como deficiência nas questões do estado costeiro, relativamente à proteção do meio ambiente, fiscalização e combate a outros tipos de ilegalidades que ocorrem no mar.
Para Gualdino Alfonso Te, as deficiências apresentadas merecem ser corrigidas para melhorar a segurança e um sistema de qualidade no setor marítimo.
Assegurou, neste particular, que estão engajados em traduzir as deficiências em objetivos concretos, para que sejam corrigidas paulatinamente.
Segundo Gualdino Alfonso Te, a Organização recomendou ainda ao país a produzir o plano de acção corretiva no maximo dez dias, incluindo análises de causas para as conclusões finais.
O presidente do Conselho de Administração dos Portos reconheceu que é importante ter consciência do que o setor representa, por isso” vou engajar-me no sentido de corrigir as deficiências no que concerne aos processos de registos de embarcações, mecanismos de controlo da bandeira atribuída ao navios, que não operam dentro do mar da Guine-Bissau, mas sim nas águas internacionais.
”Questões de combate à poluição, às buscas de naufrágios, assinalamento marítimo e a própria certificação dos profissionais que operam no mar é indispensável”, defendeu.
Por: Carolina Djemé
















