Eleições gerais: PARTIDOS QUE INTEGRAM COLIGAÇÃO API ASSINAM ACORDO POLÍTICO E JURÍDICO PARA ELEIÇÕES  DE NOVEMBRO

Os Partidos Políticos integrantes da Aliança Patriótica Inclusiva-PAI Cabas Garandi, formalizaram, oficialmente, ontem à noite, sexta-feira, 19 de setembro de 2025, em Bissau um acordo político com dois dispositivos, nomeadamente um acordo político abrangente com os partidos políticos e personalidades e outro acordo político e jurídico que será depositado no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) por partidos devidamente legalizados, cujas anotações se encontram também devidamente depositadas e anotadas no órgão supremo da justiça, STJ.

Depois da formalização do acordo, Baciro Djá, coordenador em exercício dessa Plataforma Política guineense, fez referência, neste caso, aos partidos como: Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), liderado por Nuno Gomes Nabian, Frente Patriótica de Salvação Nacional, por Baciro Djá, e MGD que juridicamente irão suportar “a grande dinâmica política, uma terceira via de desenvolvimento e de progresso para resgatar o estado de direito democrático na Guiné-Bissau”.  

Na sua comunicação aos jornalistas num ato antecedido pela Conferência de Líderes, Baciro Djá disse que se trata apenas de um ato político e que todos os mecanismos da democracia serão acionados para os próximos embates eleitorais.

Pela primeira vez, API Cabas Garandi desanuviou as nuvens quanto a continuidade ou não do Movimento para Alternância Democrática na Plataforma Política depois de assunção de Braima Camará para o cargo do primeiro-ministro, frisando desde a criação da API Cabas Garandi que este partido nunca se desmembrou dessa estrutura política e que os membros “com grande representatividade social, com reconhecidas competências técnicas e políticas e de negócio” deste partido estão lá e continuam fiéis aos ideais da sua fundação. 

“API Cabas Garandi não está fechada apenas aos três partidos que mencionamos [APU-PDGB, FREPASNA e MGD], não. É um projeto político da sociedade guineense e aberto a combater as novas irregularidades no processo eleitoral, que integra José Mário Vaz”, anunciou e disse que trata-se de um processo novo, razão pela qual decidiram na Conferência de Líderes de ontem renovar esse espírito num ato político que será traduzido num espaço jurídico.

“Tudo isso é no sentido de criarmos uma estrutura, uma Plataforma de partidos de coligação, com personalidade jurídica e a partir da qual possamos depositar no Supremo Tribunal de Justiça todos os instrumentos necessários”, indicou.

Segundo Baciro Djá, todos estes partidos são partidos comprometidos com o povo, com o país, os valores das Constituição da República e demais leis.

Por: Filomeno Sambú

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *