A Plataforma Patriota Inclusiva – Cabas Garandi (API-CG) responsabilizou os venerandos juízes do Plenário do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) pelas consequências que possam advir das deliberações “ilegais, tendenciosas, discriminatórias e de má-fé”, que, segundo afirma, são praticadas contra o povo guineense.
A posição da aliança, liderada pelo antigo Primeiro-Ministro Baciro Djá, consta de uma resolução final produzida após uma reunião realizada com as estruturas que integram a aliança, na sexta-feira, 26 de setembro de 2025, com o objetivo de analisar e tomar posição relativamente à Deliberação n.º 1, de 25 de setembro, do Plenário do Supremo Tribunal de Justiça, que indeferiu o requerimento de anotação da Aliança Patriota Inclusiva – Cabas Garandi. O mesmo aconteceu com a Plataforma de Aliança Inclusiva – Terra Ranka, liderada pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, cujo pedido de anotação para as eleições gerais foi igualmente indeferido.
A cimeira dos líderes da API-CG repudiou, na sua reunião, aquilo que considera ser a deliberada intenção do Supremo Tribunal de Justiça de impedir as duas coligações – API-CG e PAI-TR, de concorrerem às eleições marcadas para o dia 23 de novembro de 2025.
“Condenar o tratamento desigual e tendencioso do STJ na apreciação dos respectivos requerimentos de anotações, favorecendo claramente a Plataforma Republicana nô kumpu Guiné, suportada pelo atual regime, em detrimento das restantes coligações, violando flagrantemente princípios de igualdade e não discriminação previstos no artigo 24° da Constituição da República”, le-se no documento consultado pela redação do jornal O Democrata.
Os líderes da API-CG, reafirmaram ao povo guineense, através desta resolução, a determinação da Coligação na defesa da Constituição da República e do Estado de Direito Democrático, como também garantiram aos seus militantes e simpatizantes e ao povo guineense em geral, de que a “API-CG vai impreterivelmente concorrer às próximas eleições, não obstante os atos encomendados, praticados pelo plenário do STJ”.
“Mandatar ao Presidente da API-CG no sentido de manter em contato permanente com a coligação PAI-TR e outros atores políticos interessados na defesa de valores democráticos. Instruir o coletivo dos advogados da API-CG, a acionar todos os mecanismos legais para atacar a deliberação nº 1 do STJ que indeferiu injustamente e sem nenhum fundamento legal o requerimento da anotação desta coligação”, informa o documento.
A Cimeira dos líderes condena com veemência as sucessivas ameaças proferidas pelo Presidente da República cessante, Umaro Sissoco Embaló, contra os seus adversários políticos e contra cidadãos indefesos.
Exortaram o povo guineense em geral a estar atento às manobras perigosas e antidemocráticas, “na certeza, porém, de que API-CG vai recorrer a todos os meios legais e políticos à sua disposição para defender a Guiné-Bissau”.
Por: Assana Sambú

















Neste momento todos criticam a atuação do STJ e será que fizeram um bom trabalho de casa antes da entrega da candidatura? Pensaram antes se serão bem vistos pelo povo que irá votar? De certeza que não e onde param as alianças feitas em Paris e em Bissau? Ainda bem que essas alianças foram para a água abaixo. Foram anos, meses e dias de propaganda para a rejeição da instituição que determina quem vai às eleições e quem reúne condições políticas para dirigir o país para o desenvolvimento que o povo pretende há 40 anos depois do golpe de estado de 1980. O sr. Baciro Djá não é figura consensual no seu próprio partido para ser PR ou primeiro-ministro de um país como o nosso.