Os Sindicatos que congregam a Frente Social (SINDEPROF, FRENAPROFE, SINETSA e SINQUASS), ameaçaram paralisar os setores da educação e saúde a partir do dia 13 do mês de outubro, por falta de interesse das autoridades competentes em resolver os problemas de educação e saúde.
A ameaça foi tornada pública esta sexta-feira, 26 de setembro de 2025, pelo presidente da Comissão negocial da greve, Sene Djassi, em conferência de imprensa realizada no escritório de Júlio António Mendonça.
A conferência de imprensa teve como objetivo anunciar a entrega do pré-aviso de greve ao governo liderado por Brama Camara, com início marcado para os dias 13 a 16 de outubro do ano em curso.
O documento ora a ser entregue ao primeiro-ministro, Braima Camará, exige entre outros pontos uma resposta concreta e resolução imediata dos problemas que, há vários ano, afetam os profissionais dos setores de educação e saúde.
Na ocasião, o sindicalista alertou que a paralisação é uma forma legítima de lutar perante o silêncio, assim como a falta de soluções por parte das autoridades competentes.
De acordo com Sene Djassi os profissionais das duas áreas enfrentam dificuldades graves, como falta de condições de trabalho, falta de pagamento de salários em atraso assim como promessas que nunca chegaram a ser cumpridas pelos sucessivos governos.
“Esse pré-aviso de greve é destinado especificamente ao chefe do executivo, no sentido de informá-lo sobre a declaração de greve que terá início a partir do dia 13 do mês de outubro”.
Djassi mostrou que o sindicato está interessado e aberto ao diálogo, como forma de travar a greve caso houver interesse por parte do executivo.
Por: Carolina Djeme
















