O chefe de Estado cessante afirmou que a corrupção põe em causa a autoridade de Estado, quebra a confiança dos cidadãos, das empresas e instituições públicas, bem como afeta negativamente o processo do desenvolvimento económico de um país.
Neste sentido, o Presidente cessante, Umaro Sissoco Embaló, defendeu que é preciso continuar a enfrentar e a debater a corrupção no país.
Umaro Sissoco Embaló, que falava esta sexta-feira, 03 de outubro, na cerimónia de investidura de nove Procuradores da República recém-promovidos a categoria de Procuradores-gerais adjuntos, afirmou que os guineenses esperam da Procuradoria Geral da República uma instituição com o papel de garantir a defesa dos seus direitos e liberdades “para uma sociedade mais segura e mais livre”.
Disse esperar, neste particular que, tanto o Procurador-Geral da República como os Procuradores Gerais Adjuntos e todos os agentes do Ministério Público (MP) que constituam “uma equipa coesa empenhada na realização da sua missão constitucional”.
“A corrupção põe em causa a autoridade do Estado, quebra a confiança dos cidadãos, das empresas e das instituições públicas, também afeta negativamente o processo do desenvolvimento económico e pode ameaçar a própria estabilidade política e a segurança do Estado guineense”, avisou.
No seu discurso, Umaro Sissoco Embaló reafirmou ao Procurador-Geral da República e aos Procuradores Gerais Adjuntos a sua confiança na sua capacidade profissional para vencer muitos desafios que têm de enfrentar.
“Quero, sim, reafirmar a minha total colaboração institucional, do Presidente da República à Procuradoria-Geral da República. Podem contar comigo”, assegurou.
Por sua vez, o Procurador-Geral da República, Fernando Gomes, disse que a instituição espera dos Procuradores Gerais Adjuntos recém-empossados, “um contributo ativo” e uma liderança que vá contribuir para o fortalecimento das instituições judiciais na modernização e na eficiência dos serviços do Ministério Público, sem nunca perder de vista “a dimensão humana e ética da justiça”.
Defendeu que devem garantir que a justiça não seja apenas um ideal proclamado, como também uma realidade de vida.
“Contamos com a vossa ação firme, mas ponderada com a imparcialidade e com a vossa sinceridade”, sublinhou.
Por: Natcha Mário M’bundé



















