AGÊNCIA DE POUPANÇA ADMITE QUE A EDUCAÇÃO FINANCEIRA NA GUINÉ-BISSAU TEM EVOLUÍDO POSITIVAMENTE

A diretora-geral da Agência de Supervisão de Atividades de Poupanças e Microcrédito, Mussuba Canté, afirmou que a educação financeira está a evoluir positivamente na Guiné- Bissau.

Segundo a diretora-geral da Agência de Supervisão de Atividades de Poupanças e Microcrédito, essa evolução deve-se à existência do Plano Regional da Educação Financeira que engloba todos os países, à semelhança da Guiné-Bissau, do Mali, do Burkina Faso, do Benim, do Níger, do Senegal e do Togo.

Disse que o programa visa informar todos os cidadãos sobre a educação financeira desde infantário, universitários e a sociedade em geral, afirmando que a ideia do plano regional é introduzir a educação financeira no currículo escolar, razão pela qual  o grupo de trabalho está a ser presidido por um representante do Ministério da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica.

A responsável falava esta Segunda-Feira, 27 de outubro de 2025, à margem da atividade denominada semana da educação financeira sob a coordenação do Ministério das Finanças, através da Agência de Supervisão de Actividades de Poupanças e Microcrédito, no quadro da comemoração do Dia Mundial da Poupança que se assinala a 31 do mês em curso.

“Na base desse programa, todos estes países estão a trabalhar a respeito da educação financeira, elaborando os seus planos das estratégias nacionais à volta da situação”, indicou e revelou que na sequência dessa linha, a Guiné-Bissau já elaborou o seu plano de execução sobre a educação financeira, no qual foi criado um grupo que está a acompanhar o processo.

No seu discurso, prometeu que até ao final deste mês, os documentos do programa estarão prontos para submeter ao Conselho de Ministros para uma avaliação.

Na ocasião, pediu apoio do governo no sentido de facilitar e fazer com que o programa da educação financeira se torne numa realidade e seja incluindo no currículo escolar ao nível nacional.

Informou, neste particular, que foram formados mais de setenta (70) pessoas para serem formadores nessa matéria desde o ensino básico até ao superior e que serão treinados em diferentes módulos, de acordo com o programa regional, onde o país está envolvido.

“Os países devem adoptar em breve os módulos que serão divulgados para o conhecimento de todos para poderem acompanhar e apoiar para que o plano possa atingir os objetivos almejados na Guiné-Bissau sobre a da educação financeira”, disse e revelou que neste momento a Guiné-Bissau está a trabalhar com  universitários e assalariados para lhes criar hábitos de fazer poupanças, sobretudo para aqueles que pretendem sair da universidade e encontrar um emprego.

Relativamente aos assalariados, “estamos a trabalhar nessa matéria de hábitos, porque a cada ano sofremos desgaste produtivo. Tendo esse hábito, ajudará a manter uma boa economia financeira”.  

Por: Jacimira Segunda Sia

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