Umaro Sissoco Embaló, candidato à eleição presidencial apoiado pela Plataforma Republicana “Nô Kumpu Guiné”, enalteceu o esforço dado pela independência, mas afirmou que agora é o momento de trabalhar para o desenvolvimento da Guiné-Bissau.
“Vamos iniciar os trabalhos de construção da estrada Safim – Jugudul e, em seguida, faremos Bafatá e até Burumtuma. Queríamos trabalhar na estrada de Gabú e Boé, mas com a descoberta do maior jazigo de bauxita da Guiné-Bissau em Boé, para a sua exploração é necessário construir boas estradas. Portanto, dissemos deus obrigado. Proclamaram a independência e nada fizeram para o país nem para o Boé”, disse o Presidente cessante na sua comunicação aos apoiantes durante o comício popular realizado na cidade de Gabú, concretamente no bairro de Embalocunda (zona da pista de avião).
Embaló enalteceu na sua intervenção os esforços feitos para a independência da Guiné-Bissau, mas afirmou que agora é tempo de trabalhar para o desenvolvimento do país.
A região de Gabú conta com quatro círculos eleitorais (15,16,17 e 18) e nas quais se elegem ao todo 14 deputados. Ainda de acordo com os dados estatísticos, a região de Gabú representa, no total 14 por cento de votos das eleições presidenciais.
Embaló lembrou na sua intervenção que as região de Gabú e Bafatá lhe deram votos suficientes para ir a segunda volta nas eleições presidenciais de 2019 que acabou por ganhar na segunda volta.

Anunciou aos populares de Gabú que há um projeto para alcatroar a estrada de Gabú – Pirada, tendo realçado a importância deste troço para a recolha de receita no tesouro público.
“Lançamos a pedra da construção da estrada Farim – Dungal, porque o setor de Farim tem maior reserva de fosfato em África”, disse, acrescentando que neste momento estão a selecionar empresas para o trabalho de ponte do rio de Farim.
Embaló anunciou ainda a construção do hospital de referência em Gabú e, prometendo a colocação de médicos especialistas para assistir a população local.
“Vamos fazer a universidade em Gabú e com as suas respetivas residências. Fazer ainda universidade no sul e em Bafatá”, contou, afirmando que até no final do seu segundo mandato, a questão de água, eletricidade, estrada e educação não constituirá mais uma preocupação na Guiné-Bissau.

“Assinamos o contrato com a maior empresa de exploração do petróleo americana, Cevron, que vai trabalhar na prospeção do petróleo. Os recursos provenientes desta exploração serão utilizados para desenvolver a Guiné-Bissau”, prometeu.
Explicou que neste momento está em 200 tratores de lavoura que serão distribuídos para as regiões e que os camponeses irão ultilizar para cultivar o arroz. Acrescentou que atualmente os militares produzem arroz que consomem, tendo prometido até 2030 a Guiné-Bissau deixará de importar o arroz.
Umaro Sissoco Embaló disse que o seu objetivo doravante não é apenas ganhar as eleições presidenciais, mas “já demonstramos que é possível e podemos desenvolver a Guiné-Bissau”.
Por: Assana Sambú



















