Fernando Dias da Costa, candidato independente às eleições presidenciais, apoiado pelas coligações API – Cabas Garandi e PAI Terra Ranka, afirmou que votar nestas eleições não se resume a escolher a sua candidatura, mas também a “votar na mudança, na unidade nacional, na reconciliação, na paz e no fim da tortura”.
Dias lançou este apelo no domingo, 16 de novembro de 2025, durante um encontro com quadros guineenses e representantes do Consórcio Académico das Associações do Ensino Superior, em Bissau, onde apresentou a sua visão política para diversos setores da vida social, política e económica da Guiné-Bissau.
O encontro contou com a presença dos membros da sua equipa de campanha, bem como de líderes de partidos e coligações que apoiam a sua candidatura.
Na sua comunicação, Dias disse que “o país não está no bom rumo” e apelou ao povo guineense para se mobilizar e pôr fim ao atual momento político e social que o país atravessa.
O candidato assegurou que não basta manifestar descontentamento sem ações concretas, acrescentando que “é necessário orientar aqueles que ainda não compreenderam o que devem fazer e incentivando-lhes a exercerem o seu direito de voto no próximo dia 23 de novembro”.
Reconheceu que a Guiné-Bissau já viveu momentos difíceis, contudo, afirmou, neste particular, que “nenhum comparável ao atual cenário”.
Questionado no encontro sobre as suas prioridades nos primeiros 90 dias de mandato, caso seja eleito, o candidato respondeu que será difícil apresentar soluções imediatas para o setor do ensino superior devido ao estado do país.
No entanto, garantiu que trabalhará para “criar condições que permitam a reposição da ordem constitucional”.
Relativamente à liberdade de expressão que nos últimos anos deteriorizou-se, assegurou que pretende preservá-la e reforçá-la, destacando que “a população sente falta desse direito fundamental”.
Por: Redação
O Democrata/Rádio Sol Mansi



















