Três antigos Chefes de Estado de diferentes países lideram missões de observadores eleitorais de distintas organizações internacionais nas eleições gerais deste domingo, 23 de novembro de 2025, na Guiné-Bissau.
Os três antigos Presidentes da República, se tratam de, Filipe Jacinto Nyusi, que governou a República de Moçambique entre 2014 e 2019 e que, nestas eleições, chefia a missão de observadores eleitorais da União Africana (UA); Goodluck Ebele Jonathan, que dirigiu a República Federal da Nigéria de 2010 a 2015 e lidera a missão de observadores do Fórum de Mediação de Anciãos da CEDEAO; e o General Sékouba Konaté, Presidente Interino da República da Guiné-Conacri entre 2009 e 2010, que dirige a missão de observadores da ONG Suíço – Nouvelle Perspective Suisse (NPS).
A missão de observadores da UA conta com 30 membros que vão trabalhar na monitorização do processo eleitoral no setor autónomo de Bissau e em algumas regiões, enquanto o Fórum de Mediação de Anciãos da CEDEAO, conta com sete membros, incluindo o antigo representante do Secretário-geral das Nações Unidas para a África Ocidental e Sahel (UNOWAS) e atualmente é Alto Representante da União Africana para o Silenciamento das Armas, Mohamed Ibn Chambas, que vão trabalhar na observação e mediação eleitoral no país, de 21 a 27 de novembro.
A Organização Não Governamental Suíço – Nouvelle Perspective Suisse, conta com mais de dez membros para acompanhar e seguir de perto as eleições gerais, em Bissau e em algumas regiões. A NPS é uma organização internacional que trabalha na promoção da paz, da justiça social, direitos humanos e na defesa dos direitos das crianças e combate à violência contra as mulheres.
Para além destas três organizações destacadas, é importante referir a missão de observadores da CEDEAO que conta com maior número de membros nestas eleições, que se estima em 120 observadores dirigida por Issufu Baba Braimah Kamara, e acompanhada pelo Comissário da CEDEAO para Assuntos Políticos, Paz e Segurança, Embaixador Abdel-Fatau Musah. A missão de observadores da CPLP conta com 22 membros e está a ser dirigida pelo Tenente-General Luís Diogo de Carvalho e a missão de observadores do G7+, chefiada por Christina Joanna Mitini.
Por: Assana Sambú
