O candidato às eleições presidenciais, Umaro Sissoco Embaló, apelou aos eleitores e aos guineenses em geral pararem votar massivamente para cumprirem assim os seus direitos, tendo afirmado que vencerá as eleições presidenciais.
Embaló fez estas declarações este domingo, 23 de novembro de 2025, depois de cumprir o seu dever cívico de votar nestas eleições gerais, onde votou na mesa de assembleia de voto n.0 1, distrito eleitoral 85, círculo eleitoral 16, região de Gabú, concretamente na cidade de Gabú e no bairro nema 1.
As urnas abriram em todo o território nacional às 07 horas e vão fechar às 17 horas. Para estas eleições gerais, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) mobilizou 3.728 mesas de voto distribuídas por todo o país e mais a diáspora (África e Europa).
A CNE recebeu da parte da Imprensa Nacional (INACEP) dois milhões e quatrocentos mil boletins de voto que serão distribuídos para os 29 círculos eleitorais, incluíndo a diáspora, bem como alguns materiais, como atas síntese de apuramento, listas de descarga, entre outros.
Em declaração aos jornalistas, Umaro Sissoco Embaló explicou que os votos de elementos das forças de defesa e segurança assim como das pessoas que votaram antecipadamente por alguma razão estão fechados nos envelopes e remetidos aos respetivos círculos eleitorais, onde segundo a sua explicação serão abertas e contadas depois do fecho do processo de votação.
Assegurou que a campanha eleitoral correu de forma pacífica e disse esperar que o processo de votação corra também com toda tranquilidade.
Advertiu que todos os candidatos às eleições presidenciais são totalmente proibidos de fazer manifestação, “incluindo eu mesmo, que ganhará as eleições”.
Questionado sobre se o segundo Presidente da República a terminar o seu mandato de cinco, num país conhecido pela instabilidade política será que isso significa que não haverá mais instabilidade, respondeu que sempre haverá a primeira vez afirmando que será o primeiro Chefe de Estado da Guiné-Bissau que vai votar o seu mandato. Acrescentou que espera que isso continue assim, “porque todos que passaram não conseguiram terminar os seus mandatos, aliás, o José Mário Vaz, conseguiu e até participou no processo de eleições para o segundo mandato, mas perdeu”.
“Eu sou a figura que vai fazer o segundo mandato e espero que o processo eleitoral decorra na calma e tranquilidade”, disse o Presidente cessante, apelando aos eleitores para irem votar massivamente.
Questionado ainda se o desafio dos próximos cinco anos será a estabilidade política, respondeu que a Guiné-Bissau já conseguiu a estabilidade política e que vai continuar com a mesma dinâmica.
Refira-se que mais de 200 observadores internacionais estão no país para monitorizar o processo eleitoral, entre os quais se destacam 120 observadores da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), 30 da União Africana, 22 da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), 10 do G7+, 10 da Organização de Juízes da CPLP, 10 do Fórum de Anciãos da CEDEAO, 10 da ONG Suíço – Nouvelle Perspective Suisse e 17 observadores da República Federal da Nigéria.
Por: Assana Sambú
