O Presidente da República de Transição, General Horta Inta-a, anunciou este sábado, 29 de novembro de 2025, a tolerância zero no combate a corrupção e tráfico de drogas na Guiné-Bissau e a conclusão das obras em curso, iniciado pelo governo anterior.
Horta Inta-a, falava na cerimónia de posse dos novos membros do governo liderado por Ilídio Vieira Té, realizada na tarde deste sábado no Palácio da República no qual exortou os membros do executivo para usarem rigor e disciplina no uso da coisa pública nos seus respectivos lugares como também combater a corrupção.
Por seu lado, o Primeiro-ministro, Ilídio Vieira Té, afirmou que o governo que toma posse, nasce num contexto especial em que a salvaguarda da segurança nacional e da ordem Pública, se tornaram numa prioridades absolutas, porque segundo ele, foi aquele contexto que justificou a ação desencadeada por altos oficiais das forças armadas no dia 26 do mês em curso.
”É um elevado sentido de responsabilidade para mim em assumir este governo de transição da República da Guiné-Bissau. É um executivo sob Alto Comando Militar para a Restauração da Segurança Nacional e da Ordem Pública, com a missão Patriótica de conduzir transitoriamente a governação na atual conjuntura. Quero aqui renovar publicamente a minha gratidão ao Presidente da República de Transição, Major General Horta Inta-a, por ter escolhido a minha pessoa”, sublinhou.
O Chefe do executivo, informou que cumprindo com aquele o ato de tomada de posse, incumbe aquele governo de transição o dever de cumprir com seguintes objetivos, salvaguardar a segurança e a ordem pública em todo o território nacional, assegurar a continuidade e a eficiência dos serviços essenciais do estado, criar as condições políticas e institucionais para o regresso a normalidade constitucional no termo daquele período de transição, conforme foi citado na carta.
”Permite-me agora dirigir a todos os guineenses residentes no país e na diáspora que este governo está ao vosso serviço, guiado pelos princípios e valores que definem os fundamentos da República da Guiné-Bissau nomeadamente, a defesa intransigente da unidade do povo guineense e da soberania nacional, salvaguarda da integridade territorial do nosso país, respeito escrúpulo dos compromissos internacionais assumidos pelo estado guineense como membro de pleno direito das Nações Unidas, União Africana (UA) Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e outras organizações da comunidade internacional de que somos parte e cumprirmos as nossas obrigações, defesa de todos os interesses superiores da nação guineense, garantir a paz e estabilidade do próprio estado com mesmo sentido patriótico que sempre nos caracterizou de maneira que não vamos poupar esforços para vencer os desafios que temos pela frente e garantir que a Guiné-Bissau vai sair desta crise ainda mais forte e unida”, advertiu.
Por: Aguinaldo Ampa
