A Guiné-Bissau voltou a brilhar na modalidade de Luta Livre ao subir ao pódio no Campeonato Africano da África Ocidental, conquistando o segundo lugar entre as seleções participantes. A competição, que reúne países da sub-região, termina oficialmente neste domingo, 30 de novembro, no Benim.

Apesar da ausência do tricampeão africano na categoria de 57 kg, o guineense Diamantino Luna Fafé, a delegação nacional cumpriu a meta anunciada pelo presidente da Federação de Luta da Guiné-Bissau (FLGB), João Bernardino Soares da Gama: conquistar quatro medalhas. A promessa havia sido feita em entrevista ao jornal O Democrata.

No total, a Guiné-Bissau arrecadou duas medalhas de ouro e duas de bronze. Os feitos foram alcançados pelos atletas Gino Intchala (97 kg) e Wotna Cana Ndoc (65 kg), que garantiram os ouros, enquanto Aminata Manuel Imbundé (60 kg) e Caetano António Sá (74 kg) conquistaram os bronzes.

A informação foi divulgada neste sábado, 29 de novembro de 2025, na página oficial da FLGB, consultada pelo O Democrata.

“A Guiné-Bissau conquista quatro medalhas: duas de ouro (Gino e Wotna – campeões) e duas de bronze (Aminata e Caetano – 3º lugares), sendo considerada a segunda melhor seleção na competição, na disciplina de Luta Livre”, escreveu a Federação.

A Guiné-Bissau tem participado em diversas competições desportivas internacionais, mas a Luta Livre destaca-se como a única modalidade que, ao longo de anos, tem garantido vitórias e trazido medalhas para o país. Apesar dessas conquistas, a Federação e os atletas afirmam sentir-se abandonados pelas autoridades, sobretudo pelo Governo.

A FLGB é considerada o “cartão de visita” da Guiné-Bissau, por conseguir marcar presença em todas as grandes competições internacionais, incluindo Campeonatos Africanos, Mundiais e Jogos Olímpicos. A entidade reforça que é imperativo que as autoridades nacionais apoiem a modalidade.

Por: Alison Cabral

Foto: FLGB