As organizações cívicas, Frente Popular, Movimento Revolucionário Po di Terra e Firkidja di Pubis, convocaram aos funcionários públicos e a população em geral a desobediência civil, a partir de segunda-feira, 1 de dezembro, na Guiné-Bissau para exigir a reposição da “verdade eleitoral”, a reposição da Ordem Constitucional, a libertação dos Presos Políticos e fim da “Ditadura Sissoquista”.
Em comunicado, cujo assunto é: Apelo à “Greve Geral e à Desobediência Civil”, as organizações cívicas justificam a decisão com a necessidade de defender a verdade eleitoral e a libertação dos presos políticos.
“O cenário político atual, marcado por ataque profundo à vontade popular, à verdade eleitoral, à Constituição da República, exige uma resposta imediata e contundente. É hora de mobilizarmos nossa força, nossa união e nossa voz em uma Greve Geral e Desobediência Civil. Vemos a nossa vontade sendo afastada, os nossos líderes políticos sendo presos arbitrariamente e, acima de tudo, a Constituição da República sendo relegada para o segundo plano. Tudo isto para satisfazer os interesses do Umaro Sissoco Embalo” lê-se, garantindo que não podem mais aceitar o “desrespeito ao povo guineense”.
Acusaram o Alto Comando Militar de trair o povo guineense, em detrimento dos “interesses inconfessos do Umaro Sissoco Embalo”.
Por isso, lê-se na nota consultada pelo O Democrata, a Greve Geral e a Desobediência Civil são ações fundamentais para mostrar a sua força e que a paralisação será um “grito de unidade em defesa da verdade eleitoral, da libertação dos presos políticos, do fim da ditadura sissoquista, e da garantia de uma Guiné mais digna para todos”.
Por: Redação
















