A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) decidiu no final da tarde deste domingo, 07 de dezembro de 2025, enviar a sua força militar de reserva para apoiar as forças de defesa leal ao governo na reposição da ordem Constitucional em Benin.
A decisão de envio de uma força militar sub-regioanl ao Benin foi anunciada através do comunicado emtido pela Comissão da CEDEAO no início desta noite, consultado pela redação do Jornal O Democrata, no qual informa que o Presidente da Autoridade dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO ordenou o destacamento de elementos da Força de Reserva da organização para a República do Benim com efeitos imediatos.
Um grupo de militares beninenses liderados pelo Tenente Coronel Tigri Pascal, anunciaram na televisão pública a destituição do Presidente Patrice Talon, e a instalação de um “Comité Militar de Refundação”.
Tiros de armas automáticas foram ouvidos ao redor do Palácio presidencial e no centro da cidade, embora o governo anuncie que a situação foi controlada e que os golpistas fracassaram, mas a imprensa internacional noticiam que a situação permanece confusa.
A CEDEAO na sua reação esta manhã sobre a notícia do golpe de Estado em Benin, condenou o golpe e prometeu enviar uma força militar regional para o Benin.
Já está noite, a CEDEAO anunciou no seu comunicado que após consulta entre os membros do Conselho de Mediação e Segurança ao nível dos Chefes de Estado e de Governo, o Presidente da Autoridade dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO ordenou o destacamento de elementos da Força de Reserva da CEDEAO para a República do Benim com efeitos imediatos.
A Força Regional, de acordo com o comunicado, será composta por tropas da República Federal da Nigéria, da República da Serra Leoa, da República da Costa do Marfim e da República do Gana.
“A Força apoiará o Governo e o Exército Republicano do Benim na preservação da ordem constitucional e da integridade territorial da República do Benim”, informa o comunicado.
Refira-que em setembro deste ano, a CEDEAO através dos seus ministros da Defesa e das Finanças, decidiu avançar com a criação de uma força regional de reserva antiterrorista estimada em valor que ronda os 2,61 mil milhões de dólares norte-americanos e que contará com cinco mil efetivos que serão constituídos por militares de diferentes países daquela organização.
Por: Assana Sambú
















