Depois de votar o Presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo-Verde Domingos Simões Pereira asseverou “eu já votei” e apelo ao povo guineense de irem para as urnas a fim de exercerem os seus direitos cívicos. Referindo o incidente que houve em Bafatá com os militantes do seu partido afiançou que “este acto de espancamento mostra que alguém está desesperado”, mas, espera que isso não possa permitir que os guineenses deixem de exercer os seus direitos e de manterem firme a sua liberdade, porque “durante todo o ano o poder pode estar em diferentes lugares mais no dia de voto o poder está nas mãos dos guineenses”.
O presidente dos libertadores anunciou a imprensa “nas últimas horas em muitos pontos do território registaram-se ameaças, perseguições e agressões a vários destacados dirigentes do PAIGC, inclusive pondo em causa a integridade física e a segurança do terceiro vice-presidente do partido e igualmente director nacional da campanha, Baciro Dja e do director adjunto, Botche Candé. Em Bafatá traduziu-se mesmo no espancamento dos seguintes camaradas: Matilde Indequi, Fofana Queita, Zé Rui, Dancana Binante, Deputado Infamará, Mamadú Boi Djaló, Negue Bangurá, Alficene Candé e Paulo Alvarenga”.
Simões Pereira denunciou igualmente que há rumores de uma intenção deliberada em limitar a circulação das pessoas através de uma espécie de recolher obrigatório não decretado, tendo assegurado por um lado que os protogonistas deste acto pretende
com o mesmo “facilitar intenções obscuras a favor do forjar dos resultados e alteração das escolhas feitas pelo povo guineense”.
Por: António Nhaga
















