O governo liderado por Carlos Carreia ameaçou esta quinta-feira, 05 de maio de 2016, requisitar civis para suprir os constrangimentos nos setores da educação e saúde, caso persista a greve nas duas áreas sociais. Isso numa clara alusão à posição dos sindicatos dos dois setores que persistentemente dizem não desarmar enquanto o governo continuar inflexível aos acordos que assumiu no passado com as organizações sociais.
Em comunicado de Conselho de Ministros produzido esta quinta-feira, o executivo reitera ainda “com determinação” a decisão de proceder ao “desconto legal” das faltas de presença pelos aderentes da paralisação.
Apesar da decisão de proceder ao desconto das faltas, o governo diz, contudo, estar empenhado na busca de soluções para o fim de paralisações nas duas áreas sociais em greve há várias semanas.
No mesmo documento, na posse do jornal O Democrata, lê-se que o governo recomendou aos seus departamentos a continuarem o “diálogo franco e profícuo” com os sindicatos, sob a mediação da UNTG e a Confederação Geral dos Sindicatos Independentes, com visita a assinatura do memorando de entendimento analisado na semana passada pelas partes.
No outro capítulo, o executivo informa que o Ministro da Economia e Finanças assinou, em Dakar, com o embaixador da Alemanha, o acordo de perdão da dívida desse país para com o Estado Guineense.
Refere ainda o comunicado de Conselho de Ministros, que a partir do segundo semestre deste ano, os funcionários vão poder beneficiar do aumento salarial, assinalando para efeito, que já foram concluídos todos os trabalhos técnicos relacionados com a proposta do Orçamento Geral de Estado de 2016.
O comunicado acrescenta neste particular que, “agora estão reunidas as condições para a discussão do documento com os parceiros sociais e posteriormente ser submetido a ANP”, reforça.
Por: Filomeno Sambú
















