PARCEIROS FINANCEIROS DA GUINE-BISSAU ANUNCIAM CONGELAMENTO DE AJUDAS

O Fundo Monetário Internacional (FMI) informou hoje o novo Governo da Guiné-Bissau de que os principais parceiros financeiros do país vão congelar as ajudas prometidas para 2016.

“Os parceiros que antigamente deram apoio orçamental comunicaram-nos que não vão dar apoios este ano, o que complica a situação fiscal do Governo”, afirmou Felix Fisher, chefe da missão do FMI para a Guiné-Bissau.

Questionado sobre as razões do recuo, aquele responsável disse desconhece-las, remetendo a pergunta para os parceiros internacionais.

A informação foi hoje revelada à imprensa no dia em que a equipa de Fisher iniciou uma visita de sete dias a Bissau para um primeiro contato com o novo Governo guineense.

Um contacto para estabelecer uma agenda de trabalhos, bem como para acompanhar e analisar as medidas propostas pelo Ministério da Economia e Finanças para fazer face às dificuldades orçamentais.

“O importante agora é fechar o buraco orçamental através de cortes nas despesas e captação de mais receitas”, adiantou o responsável do FMI que prevê “uma situação fiscal complicada” para o novo Governo guineense.

Felix Fisher não quis comentar se existe uma “má gestão” nas finanças públicas do país, mas alertou para a necessidade de haver avanços ao nível do comité de tesouraria o que, disse, implicará “um monitoramento mais apertado” por parte do FMI àquele departamento.

Entre outros assuntos, a missão do FMI irá abordar com o novo Governo guineense o contrato de resgate aos bancos comerciais do país, celebrado pelo executivo demitido e posteriormente anulado.

O FMI quer saber quais as medidas que o novo Governo pretende tomar para minimizar os custos da rescisão do contrato com os bancos comerciais.

Os representantes das principais organizações internacionais na Guiné-Bissau, incluindo Nações Unidas, União Europeia, União Africana, CEDEAO e CPLP, têm alertado para o facto de o desembolso dos fundos anunciados na mesa de doadores de 2015 – mil milhões de euros – depender da criação de condições de estabilidade no país.

A falta de entendimento político fez com que nos últimos 11 meses o país já tenha tido quatro governos.

 

 

 

Fonte : Lusa

 

 

4 thoughts on “PARCEIROS FINANCEIROS DA GUINE-BISSAU ANUNCIAM CONGELAMENTO DE AJUDAS

  1. AA culpa da crise e o seguinte perda da confiança internacional e do Presidente JOMAV e os 15. Primeiro inventou o crise e a seguir os 15 “Judas Iscariotes” recusavam votar em favor do “seu” partido para que deliberadamente derrubar o partido. Afinal conseguiram com apoio do Presidente.
    Quem é que ganha da catástrofe ambiental da Varela em vez de ajudar esta população? Parece ser o Presidente JOMAV como também

  2. Desta vez a culpa não é do Jomav mas sim o DSP e do Giraldo Martins que mal geriram as contas do estado pondo a Guiné Bissau em situações destas. Este não é uma especulação porque a própria FMI confirmou esse facto invocando o nome dos dois DSP, Giraldo.

  3. Sem comentario, é uma vergonha o que esta a passar no meu País, abra os olhos pensa no Povo que não tem de comer em casa por causa, dos politicos incompitentes

  4. A que está quem semeia tempestade escolhe vento, Quem é culpado? Ne neste país não temos Governantes sou invejosos, diabos é muito mas……..

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